Há um momento na vida em que é preciso fechar o ciclo e encerrar a carreira profissional para ter o merecido descanso da aposentadoria. Este deveria ser um momento de imensa alegria para os trabalhadores brasileiros, mas não é o que vem acontecendo por conta da fila do INSS.
Essa fila acontece por conta da extensa e complexa tramitação burocrática que acompanha a solicitação da aposentadoria e outros auxílios. Apesar das iniciativas e dedicações do governo em agilizar o processo, as esperas do INSS persistem como um desafio contínuo.
A trajetória dos brasileiros em busca dos serviços da autarquia federal permanece como uma jornada repleta de formalidades, morosidade. Assim, para numerosos indivíduos, ela se torna também desencorajadora.
Apesar dos aportes financeiros e empenhos por parte do governo para agilizar o atendimento, as aglomerações nas unidades instituto persistem como um desafio incessante. Mas, quais são as ações empreendidas para solucionar essa situação? Essa é uma questão que, infelizmente, permeia o dia a dia dos cidadãos.
No mês de agosto, cerca de 637 mil indivíduos se encontravam na fila de espera. Tais números denotam um crescimento alarmante em relação aos 596 mil contabilizados em junho. Isso persiste apesar da execução de ações conjuntas, exames públicos e a incorporação de procedimentos eletrônicos. O propósito é acelerar determinados auxílios, como o auxílio-doença.
O governo comandado pelo presidente Lula deu início ao ano com medidas voltadas para a Previdência Social, mas os obstáculos subsistem. No mês de julho, o INSS apresentou o Plano Nacional de Combate à Fila da Previdência Social.
O objetivo, com isso, possibilitou a contribuição de voluntários do campo da saúde, envolvendo funcionários e peritos médicos do próprio órgão, em troca de horas extras para contribuir na redução da lista de espera. No entanto, apenas 18% dos profissionais do setor se engajaram nesse programa, evidenciando a persistência do desafio em diversas áreas.
O Governo Federal persiste na busca por maneiras de aprimorar essa situação. Mas, atualmente, a aguardada aprovação dos benefícios do INSS continua sendo uma realidade desoladora para muitos cidadãos brasileiros.
No início de setembro, o poder executivo encaminhou ao Congresso Nacional uma proposta de projeto legislativo, conforme registrado no Diário Oficial da União. A finalidade é de atenuar a ampla fila de espera da autarquia.
A apresentação dessa proposição foi uma resposta ao pedido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Este solicitou ao Governo Federal a conversão da medida provisória, previamente destinada a reduzir a fila do INSS, em um Projeto de Lei.
Quarenta dias após o lançamento do programa, a lista de espera do INSS experimentou uma diminuição de apenas 5,7%. Este é um percentual considerado inferior ao esperado pelo presidente do ótgão, Alessandro Estefanutto. Esse cenário se desenrola em um contexto de elevação substancial no volume de novas requisições, com o registro de mais de 1 milhão de pedidos em agosto.
Até o mês de agosto de 2023, o total de indivíduos na fila de espera do INSS no território brasileiro ultrapassa a marca de 7 milhões. Esta estatística abrange requerimentos relacionados à aposentadoria, revisão de benefícios, e retificação de irregularidades, entre outros. A média mensal de requisições novas, como informado pelo líder do INSS, é de 800 mil. Entretanto, no mês de agosto, esse valor alcançou um pico, com mais de 1 milhão de solicitações recentes.
Para agilizar os atendimentos dos benefícios previdenciários, o órgão implementou uma nova medida que reduz a necessidade de realizar a avaliação médica nas agências do INSS. Isso ocorreu devido ao grande número de pessoas nas filas de espera, como citado, com milhares de usuários aguardando. Agora, a regularização deverá ocorrer de forma mais rápida, possivelmente até o mês de dezembro.
A espera prolongada estava causando dificuldades para os beneficiários que dependiam do auxílio-doença para garantir sua segurança financeira em momentos de necessidade. Com isso, evitam-se prejuízos durante o período em que não podiam exercer suas atividades profissionais.
Assim, o sistema AtestMED realiza análises online dos casos com base em documentos e laudos médicos. Isso, naturalmente, é mais rápido do que as perícias realizadas de maneira convencional nas agências.
Aqueles que já precisaram dos serviços do INSS conhecem a demora nos agendamentos e as dificuldades dos profissionais em encontrar locais adequados para agendar seus serviços de forma mais ágil.