Muitas pessoas não sabem, mas devido à importância da cautela ao contratar qualquer financiamento imobiliário, é preciso contatar a instituição certa. A recomendação é visitar uma agência da Caixa ou um Correspondente Caixa Aqui para fazer uma simulação do Minha Casa, Minha Vida.
Conquanto, quem deseja pode fazer a simulação do Minha Casa, Minha Vida pode usar o site como referência para valores e prazos. Essa abordagem permite que os potenciais mutuários obtenham informações detalhadas e façam escolhas conscientes para o financiamento imobiliário. Contudo, para te ajudar nesse processo, preparamos um guia com os principais pontos do processo. Confira!
Simulador da Caixa Econômica Minha Casa Minha Vida
Para quem está interessado em explorar opções de financiamento imobiliário, é recomendado acessar o simulador fornecido pela Caixa Econômica Federal. Essa ferramenta está disponível no aplicativo Habitação Caixa, disponível para dispositivos Android e iOS, além de estar acessível no site oficial do banco.
No simulador, o usuário deverá fornecer dados pessoais e informações relevantes, como o tipo de financiamento desejado, o valor do imóvel e a cidade onde o imóvel está localizado. Após realizar a simulação, caso as condições apresentadas sejam adequadas ao interessado, é possível dar prosseguimento à solicitação de financiamento pelo próprio sistema.
Exemplo de simulação
Uma família com renda de R$ 5.000 tem a possibilidade de obter um financiamento de R$ 165 mil para aquisição de um imóvel. Se optarem pelo sistema SAC com um prazo de 35 anos, a primeira parcela seria de R$ 1.476,31 e a última de R$ 461,16.
Ao término dos 35 anos, o montante total pago no financiamento seria de R$ 348.746,66. Além dessa quantia, é necessário considerar o valor da entrada do imóvel, que varia de acordo com as negociações. A simulação leva em conta uma taxa de juros de 7,66% (taxa aplicável a famílias cotistas do FGTS que residem nas regiões Sul, Sudeste ou Centro-Oeste).
A maior parte das simulações realizadas no site da Caixa são para imóveis com valor de até R$ 200 mil. No mês passado, 40,3% das simulações se referiram a imóveis com preços entre R$ 150 mil e R$ 200 mil, enquanto 16% foram para imóveis entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, de acordo com informações do banco. A Caixa também divulgou que quase metade dos interessados em adquirir um imóvel de perfil popular têm idade entre 25 e 35 anos.
Faixas de renda do Minha Casa Minha Vida
As faixas de renda para participação no Minha Casa, Minha Vida variam e afetam o valor do financiamento. Para as áreas urbanas, as faixas são as seguintes:
- 1: renda mensal de até R$ 2.640;
- 2: renda mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400;
- 3: renda mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000.
As faixas 1 e 2 recebem subsídios do governo, enquanto a faixa 3 tem a possibilidade de acessar juros mais baixos do que os praticados pelo mercado.
Os valores máximos dos imóveis para áreas urbanas são os seguintes:
- 1 (subsidiado): até R$ 170 mil;
- 1 e 2 (financiado): até R$ 264 mil;
- 3 (financiado): até R$ 350 mil.
Nas áreas rurais, as mudanças para novas moradias aumentaram o valor máximo de R$ 55 mil para R$ 75 mil. Para melhorias em moradias, o valor subiu de R$ 23 mil para R$ 40 mil.
Taxas e prazos
As taxas de juros foram reduzidas e são as mais baixas do mercado, variando de 4% ao ano a 8,16% ao ano. As taxas são determinadas pela renda e região da moradia da família.
O prazo máximo para o financiamento é de 35 anos, e o programa contempla a aquisição de imóveis novos ou usados. Os cotistas do FGTS têm a vantagem de financiamentos com taxas mais baixas, desde que possuam uma conta vinculada no FGTS com pelo menos três anos de trabalho sob o regime do FGTS.
Na faixa 1, a taxa de juros é de 4% para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais nas regiões Norte e Nordeste. Para as demais regiões do país, a taxa sobe para 4,25%.
Subsídios do Minha Casa Minha Vida
Quanto aos subsídios do Minha Casa, Minha Casa, eles representam o valor do financiamento pago pelo governo, e a família paga o restante do valor do imóvel. Esse tipo de subsídio, com parcelas bastante reduzidas, destina-se exclusivamente às famílias da faixa 1 de renda. O valor máximo para áreas urbanas é de R$ 170 mil, enquanto para áreas rurais é de R$ 75 mil.
O governo pode custear mais de 90% do valor do imóvel. Nas situações de moradias subsidiadas na Faixa 1, as famílias pagarão prestações mensais de no mínimo R$ 80 ao longo de um período de 5 anos.
O financiamento com recursos do FGTS reduz o valor da entrada e facilita a aquisição. Famílias das faixas 1 e 2 têm direito a um subsídio de até R$ 55 mil para a entrada do imóvel, um aumento em relação ao valor anterior de R$ 47,5 mil.
As famílias pertencentes à faixa 3 do programa Minha Casa, Minha Vida não têm direito ao subsídio na entrada do valor do imóvel. No entanto, elas têm acesso às taxas de juros mais baixas oferecidas pelo programa. As vantagens variam entre as diferentes faixas de renda para garantir um acesso mais justo e facilitado à habitação para famílias de diferentes níveis de renda.