Semântica no Enem: Entenda a Ambiguidade - Notícias Concursos

Semântica no Enem: Entenda a Ambiguidade

Entre os assuntos de semântica no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) a ambiguidade se faz muito presente. Especialmente em questões de interpretação de textos literários e não literários.

Ter conhecimento básico acerca dos fenômenos semânticos da língua como sinonímia, paronímia, hiponímia, hiperonímia e ambiguidade, entre outros. Neste texto, apresentaremos um breve resumo sobre ambiguidade para você mandar bem na sua prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.

A ambiguidade é uma figura de linguagem que, grosso modo, consiste na existência de um duplo sentido para uma palavra ou frase. Nesse sentido, a ambiguidade ocorre quando uma estrutura pode ser interpretada de duas formas, causando falta de entendimento ou confusão no contexto discursivo.

Veja nas frases a seguir alguns exemplos de ambiguidade:

A cachorro do meu marido é um porre.

Amanda disse à prima a que seu namorado a traiu.

Desse modo, no Enem a ambiguidade geralmente é abordada a partir de textos, no sentido de identificar o fenômeno ou de indicar que efeito a figura gerou no texto. Como no quadrinho abaixo, por exemplo, no qual o humor reside na ambiguidade da frase escrita na plaquinha da loja com um informe. Veja:

A ambiguidade pode ocorrer no nível lexical ou no nível estrutural. Entenda a diferença:

Ambiguidade lexical

Esse tipo de ambiguidade ocorre no nível das palavras, ou seja, quando uma palavra apresenta duplo significado ou pode ser interpretada de diversas formas. Como, por exemplo, as palavras em destaque:

Ela pediu um prato ao garçom. 

A secretária do meu escritório é muito bonita.

No primeiro exemplo, a palavra grifada pode se referir a uma louça ou a uma comida. Já na segunda frase, secretária pode se referir a uma funcionária ou a um objeto, um tipo de mesa.

Ambiguidade estrutural

A ambiguidade estrutural, por sua vez, é aquela que ocorre no nível frasal, quando toda uma frase ou expressão apresenta duplicidade de sentidos. 

Falei com a professora que estava brava.

Na frase acima, a estrutura da frase gera ambiguidade porque não se sabe quem estava brava, a professora ou quem falou com a professora.

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