A segunda parcela do Auxílio Emergencial será paga a partir do dia 16 de maio para o público em geral e no 18 de maio para integrantes do Programa Bolsa Família.
No entanto, nem todos os participantes que tiveram acesso à primeira parcela irão receber a segunda. Isso ocorre visto que, de acordo com as novas regras no benefício, é necessária uma nova análise após cada rodada de pagamentos a fim de averiguar a situação de cada participante.
Portanto, assim como em 2020, o Dataprev ficará responsável por analisar os dados de todos os beneficiários. Dessa maneira, a intenção será de prevenir possíveis fraudes e checar se o mesmo ainda preenche todos critérios para recebimento do benefício.
Calendário Segunda Parcela Auxílio Emergencial 2021
Assim, processo de direcionamento de valores da segunda parcela deverá se encerrar no dia 16 de junho, para inscritos via CadÚnico, site ou aplicativo. Porém, o calendário de pagamentos para integrantes do Programa Bolsa Família irá até 31 de maio, pois é escalonado de forma diferente, variando de acordo com o número final do NIS.
Nesse sentido, Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, informou que o calendário de saque dos valores da segunda parcela irá seguir conforme o planejado, de 8 de junho a 8 de junho. Contudo, a antecipação do processo não está descartada, assim como ocorreu durante o pagamento da primeira parcela.
Então, segue, na íntegra, o calendário da segunda parcela do Auxílio Emergencial para aqueles com inscrição no Cadastro Único.
Nascidos em: |
Crédito em Conta Digital |
Saques e Transferências |
Janeiro |
16 de maio |
08 de junho |
Fevereiro |
19 de maio |
10 de junho |
Março |
23 de maio |
15 de junho |
Abril |
26 de maio |
17 de junho |
Maio |
28 de maio |
18 de junho |
Junho |
30 de maio |
22 de junho |
Junho |
02 de junho |
24 de junho |
Agosto |
06 de junho |
29 de junho |
Setembro |
09 de junho |
01 de julho |
Outubro |
11 de junho |
02 de julho |
Novembro |
13 de junho |
05 de julho |
Dezembro |
16 de junho |
08 de julho |
Calendário Segunda Parcela Auxílio Emergencial 2021 para beneficiários do Bolsa Família
Data de Pagamento |
Quem recebe |
18 de maio |
Beneficiário com NIS final 1 |
19 de maio |
Beneficiário com NIS final 2 |
20 de maio |
Beneficiário com NIS final 3 |
21 de maio |
Beneficiário com NIS final 4 |
24 de maio |
Beneficiário com NIS final 5 |
25 de maio |
Beneficiário com NIS final 6 |
26 de maio |
Beneficiário com NIS final 7 |
27 de maio |
Beneficiário com NIS final 8 |
28 de maio |
Beneficiário com NIS final 9 |
31 de maio |
Beneficiário com NIS final 0 |
Como o interessado saberá se terá acesso aos valores da Segunda Parcela
Primeiramente, há que se lembrar que a lista de aprovados para o recebimento da segunda parcela do Auxílio Emergencial pode ser consultada por meio do Portal de Consultas do Dataprev.
Assim, através do site, o beneficiário deverá encontrar todas as informações pertinentes sobre o recebimento sobre todas as parcelas. Desse modo, se faz necessário o preenchimento de alguns dados pessoais, como nome completo, CPF, data de nascimento e nome da mãe completo.
Além disso, é importante frisar que o programa não admite novos usuários, sendo o auxílio de 2021 direcionado a trabalhadores que já recebiam o benefício, em dezembro de 2020, devendo os mesmos cumprir todos os critérios de elegibilidade do benefício.
Ademais, no caso dos Participantes do Bolsa Família não será necessária a realização do processo de consulta. Isto é, caso o beneficiário preencha os requisitos de recebimento dos valores, eles serão depositados de forma automática e direcionados ao cidadão inscrito.
Regras para receber o Auxílio Emergencial em 2021
Aproximadamente 40 milhões de cidadãos brasileiros irão participar do novo Auxílio Emergencial, renovado para o ano de 2021. Sendo assim, a extensão do benefício trouxe novas regras que devem ser cumpridas para a participação de cada inscrito. Portanto, os beneficiários deverão estar enquadrados nos critérios as seguir:
- Só será permitida o recebimento de um membro por grupo familiar.
- Ter mais de 18 anos.
- Não possuir emprego formal;
- Possuir renda per capita de até R$ 550 mensais.
- Não possuir rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 no ano de 2019, ou rendimentos isentos acima de R$ 40 mil no mesmo ano.
- A renda familiar total não poderá exceder o valor total de três salários mínimos mensais, R$ 3300.
- Não possuir bens de valor acima de R$ 300 mil ao fim de 2019.
- Estão impedidos de participar residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudos e estagiários.
- Pessoas que receberam algum benefício trabalhista, assistencial, previdenciário em 2020, exceto participantes do Programa Bolsa Família.
Mudanças do Auxílio Emergencial em 2021
O novo Auxílio Emergencial, prorrogado para o ano de 2021, começou a ser pago no dia 06 de abril. Dessa forma, contou com critérios mais rígidos do que os empregados em 2020, o que acarretou a uma diminuição no número total de participantes.
Ademais, o calendário oficial do benefício foi divulgado no dia 31 de março, pelo Ministério da Cidadania juntamente com a Caixa Econômica Federal, órgão responsável por realizar os pagamentos das parcelas.
No entanto, o processo de transferência de valores segue o mesmo princípio já aplicado durante o ano de 2020. Assim, os pagamentos são realizados de maneira escalonada, de acordo com o mês de nascimento para inscritos no CadÚnico e aplicativo. Já os participantes do Bolsa Família recebem de acordo com o final do Número de Inscrição Social (NIS).
Além disso, os valores primeiramente são depositados na Conta Social Poupança Digital, movimentada através do app Caixa Tem. Então, posteriormente, os valores são liberados para saques ou transferências para outras instituições bancárias.
Aproximadamente 19 milhões de pessoas deixaram de receber o Auxílio Emergencial em 2021
Cerca de 29 milhões de brasileiros deverão ficar de fora da nova rodada de pagamentos do Auxílio Emergencial. Dessa maneira, o índice, é aproximadamente, 70% maior do que o previsto pelo Governo Federal, 17 milhões.
Além disso, segundo estudo do Ministério da Cidadania, 43% das pessoa que receberam o benefício no ano passado não participaram em 2021. Assim, de acordo com a pesquisa, o benefício deverá chegar a um número menor de pessoas este ano, cerca de 40 milhões.
Por fim, ainda, o programa de transferência de renda foi o principal responsável pela manutenção da economia durante o ano passado. Nesse sentido, injetou um valor total de R$ 294 bilhões.
Assim, segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, a maior parte das verbas recebidas pelos participantes era gasta com alimentação básica. Ademais, atualmente, a taxa de desemprego no país gira em torno de 14,5%, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).