SEGREDO REVELADO: Veja como identificar as moedas de 1 centavo que podem valer R$ 1,4 mil

SEGREDO REVELADO: Veja como identificar as moedas de 1 centavo que podem valer R$ 1,4 mil

Este grupo de moedas de 1 centavo podem valer muito dinheiro. Mas é preciso prestar atenção aos detalhes

Quando fazemos uma compra e pegamos um troco, não é muito comum recebermos moedas de 1 centavo. Embora essas peças ainda possuam valor monetário, o fato é que dificilmente elas são encontradas no comércio. O que nem todo mundo sabe é que do ponto de vista numismático, esses exemplares podem valer muito dinheiro no final das contas.

Neste artigo específico, por exemplo, vamos falar sobre seis moedas de 1 centavo que fazem parte da segunda família do Plano Real, e que podem valer muito dinheiro. De acordo com especialistas na área, juntas essas peças podem ser vendidas por mais de R$ 1,4 mil, ou seja, cerca de um salário mínimo.

Mas como encontrar esses exemplares? Quando essas moedas podem ser consideradas valiosas, de fato? Vamos responder essas questões neste artigo.

Características das moedas

Antes de mais nada, é importante nos debruçarmos sobre as principais características das moedas de 1 centavo da segunda família do Plano Real. Abaixo, você pode conferir uma lista de detalhes divulgada pelo Banco Central (BC):

  • Material: cobre sobre aço;
  • Diâmetro: 17,0 mm;
  • Peso: 2,43 g;
  • Espessura: 1,65 mm;
  • Bordo: liso;
  • Eixo: reverso moeda (EH)  ?;
  • Circulação: de 01/07/1998 a atual;
  • Desenho do Anverso: Efígie de Pedro Álvares Cabral – navegador português que, em 22 de abril de 1500, descobriu o Brasil -, ladeada por nau, simbolizando as navegações portuguesas;
  • Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavo e o correspondente ao ano de cunhagem.

Pedro Álvares Cabral

Nas lista de características acima, é possível notar que esta moeda de 1 centavo conta com a representação do busto de Pedro Álvares Cabral, conhecido historicamente como o português que descobriu o Brasil. Ele representa na prática a chegada dos portugueses em solo nacional, que já era ocupado pelos índios. 

Os detalhes históricos sobre a chegada de Cabral ao Brasil são escassos, mas se sabe que ele era um dos maiores navegadores e exploradores de sua época. Hoje, há uma estátua em sua homenagem na cidade de Belmonte, em Portugal, a sua terra natal. 

Valores das moedas

Mas afinal de contas, quais são os valores das moedas de 1 centavo citadas neste artigo? Antes de mais nada é importante lembrar que para que essas peças sejam consideradas valiosas é preciso que elas contem com uma característica específica, conhecida no meio da numismática como REVERSO INVERTIDO.

Caso seu exemplar conte com essa característica, estes são os valores projetados pelos catálogos numismáticos mais atualizados:

SEGREDO REVELADO: Veja como identificar as moedas de 1 centavo que podem valer R$ 1,4 mil
Note que os valores podem passar dos R$ 1,4 mil. Imagem: Reprodução

O que é uma moeda reverso invertido?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry, quando perguntado sobre o assunto. 

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