Para a grande maioria das pessoas, o dia começa apenas depois de tomar uma xícara de café. A cafeína estimula o Sistema Nervoso Central (SNC) acabando com a sonolência, auxiliando aos indivíduos, usuários do produto, a começar seu dia de trabalho. Por essa razão, é uma das bebidas mais consumidas no mundo.
Todavia, existem inúmeros produtos onde a cafeína está presente, como por exemplo, no chá-verde, no guaraná, na erva-mate e também no cacau. É possível produzir a substância sinteticamente, onde ela se apresenta em remédios, alimentos e em um grande número de bebidas, como os refrigerantes, etc.
A princípio, alguns analgésicos e antigripais possuem em sua fórmula a cafeína, os refrigerantes de cola e os energéticos também. De fato, a substância está presente não apenas no café diário, mas em produtos utilizados no dia a dia. Sendo assim, não é fácil se livrar dela, até porque o uso consciente é bastante seguro.
Para a grande maioria das pessoas, o consumo moderado da cafeína não apresenta problemas de saúde. Inclusive, o café pode fazer parte de uma dieta saudável, sem maiores problemas. Vale ressaltar que o organismo sente os efeitos da substância de maneiras diferentes, variando de pessoa a pessoa.
Analogamente, o metabolismo do corpo processa a cafeína de uma maneira diferente, o que faz com que cada pessoa sinta os efeitos da substância de maneiras distintas. Estima-se que a genética de cada um influencia na absorção da cafeína, que pode ser lenta e com os efeitos sentidos por um longo período.
De acordo com estudos, o consumo médio de cafeína de uma pessoa adulta deve ser de até 400 mg por dia. Deve-se ficar atento à concentração de cafeína que varia de acordo com a marca e a qualidade do café produzido. Uma xícara de café expresso, por exemplo, pode conter de 58 mg a 76 mg da substância.
Desse modo, de acordo com o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia (ACOG), é preciso observar que as crianças e adolescentes devem evitar o consumo do produto em seu cotidiano. Já as mulheres grávidas e lactantes devem consumir o máximo de 200 mg de cafeína por dia.
Após diversos estudos, os cientistas observaram a associação entre a falta de cafeína e algumas condições clínicas. Houve uma redução da energia, no controle da dor, uma melhora no sono, um risco cardiovascular, de obesidade, de diabetes tipo 2, pedra na vesícula e nos rins, doenças neurológicas e risco de morte.
A cafeína possui propriedades psicoativas e é um estimulante do sistema nervoso central. O exagero em seu consumo pode levar à dependência física, emocional e psicológica. A substância age no corpo bloqueando a função da adenosina no cérebro, que é um alarme que indica a necessidade de descanso.
O consumo exagerado da cafeína faz com que o corpo se adapte à nova situação e produza ainda mais a adenosina, ou seja, será preciso tomar mais café para ficar acordado. Quando a pessoa deixa de consumir a cafeína ou a consuma de maneira moderada, o corpo passa a sentir mais a sensação de cansaço, a curto prazo.
A pessoa que consome a cafeína em seu dia a dia e apresenta algum problema de saúde que causa dor, sente um alívio através de produtos naturais ou analgésicos. Ao deixar de consumir a substância, pode apresentar um quadro sintomático. O indivíduo sente o incômodo de uma maneira mais forte, ou seja, a dor aumenta gradativamente.
De acordo com informações da Cochrane Database, ao adicionar a cafeína em uma série de medicações, a substância teve um papel fundamental no alívio da dor dos pacientes. Portanto, se por um lado há um problema na utilização da substância, por outro, a cafeína pode ser bastante benéfica para o corpo.
Dessa maneira, é conveniente observar que em indivíduos com síndrome do pânico ou ansiedade social, a cafeína pode deixar a pessoa em estado de alerta. Ela até pode se tornar mais produtiva no dia a dia, mas o repouso noturno, ou seja, as horas de sono necessárias para a saúde do corpo podem ser prejudicadas.