O Governo do estado de Santa Catarina anunciou nesta terça-feira (25) a intenção de aumentar o valor do seu próprio Auxílio Emergencial. De acordo com o Governador Carlos Moisés (PSL), ele deve enviar o novo projeto para aprovação na Assembleia Legislativa.
Essa história começou ainda quando o Governo estava sob o comando da Governadora interina Daniela Reinehr. Ela enviou um projeto de Auxílio de R$ 600 para a Assembleia Legislativa do estado. Esse projeto passou por uma aprovação e até começaria a ser pago em breve.
No entanto, o Governador Carlos Moisés conseguiu ser absolvido no processo de impeachment. Então ele voltou ao cargo e disse que vai aumentar o valor do benefício de R$ 600 para R$ 900. Ele adiantou ainda que esse montante vai passar por pagamentos em três parcelas de R$ 300.
Além disso, ele disse que também vai aumentar a quantidade de beneficiários. Na primeira versão, cerca de 62 mil catarinenses receberiam. Agora, no entanto, esse número de cidadãos vai subir para a casa das 67 mil. Isso quer dizer que eles irão colocar mais grupos entre os usuários.
O Governador adiantou ainda que o nome do novo projeto será “SC + Renda”. Analistas políticos afirmam que Carlos Moisés está tentando separar a ideia dele da ideia da então Governadora Daniela Reinehr. É uma maneira de colocar um carimbo dele na autoria do projeto.
Como dito, o número de pessoas que irão receber o Auxílio de Santa Catarina aumentou de 62 mil para 67 mil. É que o projeto inicial previa o pagamento para as cidadãos que fazem parte do Cadúnico e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Além disso, eles também colocaram os desempregados de alguns setores nesta lógica.
Os setores em questão eram: alimentação, alojamento, promoções, eventos e turismo. Então as pessoas destas áreas que estão sem emprego poderiam receber o benefício. Isso tudo segue valendo nessa nova fase do programa. Agora, no entanto, há um novo setor: o de transportes.
É que em Santa Catarina, vários empregados desta área perderam o emprego. Estima-se que, apenas em Florianópolis, cerca de metade dos trabalhadores dos transportes foram mandados para casa em 2020. Por isso, essas pessoas também poderão receber o benefício em questão.
Em todos os casos, no entanto, esses cidadãos não podem estar recebendo o Auxílio Emergencial do Governo Federal, nem o Bolsa Família. Quem for beneficiário destes programas não vai ter direito de acumular os benefícios. De acordo com o Governador Carlos Moisés, este é um ponto sem discussão.
Então o que falta de fato para este pagamento chegar no bolso do trabalhador? De acordo com o Governo local, o projeto vai para a Assembleia Legislativa ainda nesta semana. Analistas afirmam que a proposta não vai demorar muito para passar por um aprovação. É que não se trata portanto de um texto polêmico.
Neste mesmo período, o Governo está conversando com bancos. Equipes do Governador tiveram reuniões com membros do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. O objetivo é combinar a operacionalização destes pagamentos. Logo depois disso, o dinheiro vai para a conta dos trabalhadores.