Os trabalhadores brasileiros seguirão recebendo no próximo mês de março o salário mínimo nacional em vigor, que foi fixado em R$ 1.518, desde o dia 1º de janeiro de 2025. Esse valor representa um reajuste de R$ 106 em relação ao patamar anterior.
Do ponto de vista percentual, o aumento foi de 7,5%, o que significa que os trabalhadores receberão um reajuste real, assim como prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.
Em resumo, pode-se dizer que:
Antes da aprovação do pacote de corte de gastos, o salário mínimo era reajustado considerando as seguintes métricas:
Com a mudança, uma nova regra foi adicionada. A partir de agora, será estabelecido um limite de aumento de 2,5% nas despesas.
Dessa forma, mesmo que o PIB tenha crescido 3,2% em 2024, como indica o IBGE, só foi aplicado um teto máximo de 2,5% no salário mínimo dos trabalhadores. Essa regra segue valendo em março.
É importante destacar que o aumento do salário mínimo não impacta apenas os trabalhadores ativos. O patamar do piso nacional também interfere em uma série de outros pagamentos como:
O salário mínimo foi instituído no Brasil ainda no dia 1º de maio de 1940, durante o governo de Getúlio Vargas. A medida fez parte da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A ideia de criar um salário mínimo era garantir condições básicas de sobrevivência para os trabalhadores brasileiros, assegurando uma espécie de remuneração mínima pelos seus serviços.
Naquele primeiro momento, o valor do salário mínimo variava de acordo com a região, refletindo as disparidades econômicas do país. Apenas no ano de 1984, o piso foi unificado nacionalmente.
Especificamente no caso do Bolsa Família, a ideia do texto do corte de gastos apresentados por Haddad não é indicar mudanças nas regras de entrada ou de permanência no programa.
Para esse benefício social, o plano é criar uma espécie de rede biométrica para registrar todos os usuários que fazem parte do programa. A avaliação do Governo Federal é de que esse movimento pode ajudar a eliminar fraudes, e reduzir consequentemente gastos com o programa.
O Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do país. Dados oficiais indicam que mais de 20 milhões de pessoas recebem o saldo todos os meses. Em fevereiro, as liberações começaram no último dia 17.
Neste momento, o Bolsa Família faz pagamentos de uma base de R$ 600 por grupo familiar. Esse valor, no entanto, pode ser elevado ou até mesmo reduzido a depender da quantidade de benefícios internos a que cada cidadão tem direito. Veja lista de adicionais liberados: