O Ministério da Cidadania divulgou nesta sexta-feira (30), o calendário de pagamentos do Auxílio Brasil para 2023. Ainda sob o comando do governo atual, o cronograma de repasses do programa social foi liberado, mesmo que no próximo ano haverá mudanças.
De todo modo, segundo a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não há intenção de alterar a metodologia de pagamento do benefício. Sendo assim, é quase certo que o calendário divulgado seja válido para o novo Bolsa Família no próximo ano.
Como de costume, os pagamentos foram ordenados conforme o dígito final do Número de Identificação Social (NIS). Lembrando que as datas definidas também são válidas para o pagamento do Auxílio Gás, ressaltando que o programa disponibiliza parcelas bimestralmente.
Calendário do Auxílio Brasil/Bolsa Família 2023
Quem vai receber o Auxílio Brasil/Bolsa Família em 2023?
Além das atuais regras do Auxílio Brasil, o governo Lula exigirá outras condições das famílias beneficiárias para elegibilidade no Bolsa Família. Confira a seguir:
Regras atuais que devem ser seguidas:
- Estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico);
- Estar em situação de extrema pobreza – renda familiar mensal por pessoa de até R$ 105,00; ou
- Estar em situação de pobreza (desde que tenham, entre os seus membros, gestantes ou pessoas menores de 21 anos) – renda familiar mensal por pessoa entre R$ 105,01 e R$ 210,00; ou
- Ter entre os membros que residam na mesma casa e sejam inscritos no Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Regras que serão adicionadas a partir do próximo ano no Bolsa Família:
- Comprovar a matrícula das crianças na escola;
- Apresentar os comprovantes de vacinação dos menores de idade;
- Gestantes devem se submeter ao acompanhamento de pré-natal.
- Nutrizes (mães que estão amamentando) também devem passar por um acompanhamento.
Qual será o valor do Auxílio Brasil/Bolsa Família em 2023?
Também através da aprovação da PEC de Transição, a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conseguirá manter os pagamentos do programa em R$ 600, no mínimo, além de adicionar uma parcela de R$ 150 para famílias com filho de até seis anos de idade.
O texto aprovado liberou R$ 145 bilhões para serem utilizados fora do teto de gastos da União. Além de mais recursos para o novo Bolsa Família, a quantia também viabilizará um salário mínimo com ganhos reais, entre outros investimentos em iniciativas que estavam esquecidas.