A moeda da entrega da bandeira Olímpica, do ano de 2012, é uma peça especial no universo da numismática brasileira. Lançada como parte de uma série comemorativa para celebrar a escolha do Brasil como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, essa moeda possui características que a tornam um objeto de interesse tanto para colecionadores quanto para o público em geral. Embora seja uma moeda comemorativa, é também uma moeda corrente, o que significa que foi emitida para circulação comum, sendo utilizada no dia a dia pelos brasileiros.
Atualmente, uma unidade da moeda de 2012 em estado de conservação “Flor de Cunho” (FC), ou seja, em condição praticamente perfeita, pode valer cerca de R$ 200. No site TN, por exemplos, achamos uma unidade à venda por exatos R$ 199.
Esse valor – segundo o catálogo do CCMBR – pode aumentar ligeiramente para cerca de R$ 243 quando a moeda é vendida na cartela original, que é um suporte que inclui informações sobre a peça e seu contexto histórico. A cartela não só preserva a moeda, mas também agrega valor ao conjunto por ser um item de colecionador.
O estado de conservação influencia muito o valor final. Moedas em estado “Flor de Cunho” são aquelas que não apresentam sinais de desgaste ou manuseio, mantendo todas as suas características originais intactas. Esse é o estado mais desejado pelos colecionadores.
A moeda da entrega da bandeira faz parte de uma série comemorativa que inclui diversas modalidades esportivas e eventos relacionados aos Jogos Olímpicos. Essa moeda específica homenageia a entrega da bandeira Olímpica ao Brasil, simbolizando a transição e a responsabilidade de sediar os jogos. Ela é feita de aço inoxidável revestido de bronze, como as outras moedas de R$ 1; o que a torna diferente é seu desin. exclusivo.
Uma característica interessante dessa moeda é que, apesar de ser comemorativa, ela é corrente, conforme já pontuado. Isso significa que, ao contrário de outras moedas comemorativas emitidas exclusivamente para colecionadores e que não entram em circulação comum, a moeda da bandeira foi distribuída amplamente e usada nas transações diárias. Isso contribui para que essas moedas sejam mais acessíveis, mas também significa que encontrá-las em estado “Flor de Cunho” pode ser mais desafiador, pois a circulação tende a causar desgastes.
Moedas comemorativas correntes tendem a ser mais valiosas do que as moedas comuns de circulação diária por vários motivos. Primeiramente, elas possuem tiragens limitadas, o que aumenta a sua raridade de forma geral. Além disso, elas possuem um apelo histórico e cultural, sendo emitidas para marcar eventos significativos. Isso agrega valor não apenas pelo material da moedas, mas também pelo seu contexto.
Além das moedas padrão, existe um interesse particular em moedas que apresentam defeitos de cunhagem, como reverso invertido ou outros tipos de anomalias. Essas variantes são ainda mais raras e procuradas por colecionadores, muitas vezes alcançando valores significativamente mais altos do que as moedas sem defeitos. No caso da moeda da Bandeira Olímpica de 2012, anomalias como reverso horizontal ou inverso podem aumentar consideravelmente o seu valor de mercado.
No site TN, além da versão em FC por R$ 199, também há um segundo exemplar à venda. Esse, porém, com um desses defeitos de fabricação: uma batida dupla. Esse é um erro que faz com que partes dos elementos de face da moeda apareçam duplicados.
O valor por essa moeda com a batida dupla é de R$ 135. Isso, no entanto, acontece porque unidade em questão está em estado MBC (a terceira categoria mais alta de conservação). Se estivesse em FC, o valor seria bem maior do que o preço da moeda em condições padrões.