Saiba como vai funcionar o Renda Brasil, conhecido como o novo Bolsa Família - Notícias Concursos

Saiba como vai funcionar o Renda Brasil, conhecido como o novo Bolsa Família

O objetivo do novo programa social, de acordo com o ministro, é ampliar a cobertura do Bolsa Família, através da inclusão dos informais, desempregados e autônomos que estão recebendo o auxílio emergencial.

O ministro da economia, Paulo Guedes, vem desenhando, há alguns dias, o novo programa social Renda Brasil, uma ação conjunta que vem sendo preparada pela equipe econômica junto com a área social do governo.

O objetivo do novo programa social, de acordo com o ministro, é ampliar a cobertura do Bolsa Família, através da inclusão dos informais, desempregados e autônomos que estão recebendo o auxílio emergencial.

Renda Brasil o novo Bolsa Família

O projeto, que ainda está em processo de desenvolvimento, deve ser utilizado como substituto do Bolsa Família.

Segundo Guedes, o Renda Brasil será um programa de assistência social focado não apenas em famílias de baixa renda, mas também nas pessoas que apesar de não fazerem parte do grupo mais vulnerável, “não tem uma condição boa”.

O Bolsa Família atende, atualmente, a 43,7 milhões famílias, o que representa 20% da população. No entanto, especialistas defendem que um novo programa deveria ampliar o público para 50%, já que a pandemia deve agravar ainda mais a desigualdade econômica no país.

Principais dúvidas sobre o Renda Brasil

Quanto será o valor do Renda Brasil?

Apesar de o projeto ainda estar em fase de criação e o governo não ter confirmado um valor. Acredita-se que a base para o cálculo será o pagamento do Bolsa Família. Atualmente a média do Bolsa, pago a cada família, é de R$ 189,21. Porém, algumas famílias chegam a receber mais de R$ 500 por mês.

O governo vai sacrificar outros programas para criar o Renda Brasil?

Sim. Para a criação de um novo auxílio é preciso que o governo revise os programas já existentes, e identifique pontos ineficientes para justificar uma substituição.

Os técnicos analisam reconsiderar gastos como:

  • Abono salarial (benefício de um salário mínimo voltado para quem ganha até dois pisos, mas que acaba sendo recebido também por jovens de classe média em início de carreira);
  • Seguro-defeso (pago a pescadores artesanais no período de reprodução dos peixes, quando a pesca é proibida, mas com alto índice de irregularidades);
  • Farmácia popular (é possível pegar remédio bancado pelo governo federal sem exigência de uma renda máxima);
  • O Renda Brasil ainda não possui uma data certa para implementação, no entanto o ministro da economia, falou que pretende retomar os estudos sobre o tema após o fim do pagamento do auxílio emergencial.

Veja também: Auxílio emergencial: Bolsonaro afirma que governo não irá ‘suportar’ mais duas parcelas de R$ 600

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