As escolas da rede estadual do Rio de Janeiro vão reabrir suas portas a partir do dia 5 de outubro. A princípio, estarão à disposição de estudantes que não têm acesso à internet em suas residências.
Além disso, de acordo com a Secretaria de Estado de Educação só fazem parte dessa fase de reabertura aquelas escolas que ficam em regiões com Bandeira Amarela por duas semanas seguidas antes da data divulgada.
Para atender todos os estudantes que necessitarem, as instituições irão disponibilizar computadores, equipamentos multimídia, assim como materiais didáticos digitais. Valerão para as unidades de ensino de todo o Estado do Rio de Janeiro que se enquadrarem nas regiões aprovadas.
Laboratórios de informática nas escolas do RJ
A prefeitura do Rio de Janeiro que tomou a decisão de reabrir as escolas para receber alunos sem internet. A divulgação da medida ocorreu após reunião nesta terça-feira, dia 1º, entre o governador em exercício, Cláudio Castro e o prefeito Marcelo Crivella.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação informou que o principal intuito da medida consiste em garantir que os alunos continuarem os estudos. Os professores enviam as atividades por meio da plataforma Google Classroom. No entanto, nem todos podem acompanhar.
“Para garantir o distanciamento entre os estudantes, recomendado pela Secretaria de Estado de Saúde, as salas de aula serão transformadas em laboratórios de informática. Cada escola organizará a utilização de seus espaços, que vão funcionar três vezes por semana”, diz o comunicado.
RJ e mais cinco estados planejam retorno
Dentre os 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal, somente cinco planejam atualmente a retomada das aulas ainda em 2020.
O primeiro Estado da federação a reabrir suas escolas foi o Amazonas, no último 10 de agosto. A medida vale por enquanto para os estudantes de ensino médio.
De acordo com um levantamento realizado pelo portal G1 com dados das secretarias de educação, o processo de reabertura ocorrerá em breve nos seguintes Estados: Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
No entanto, mesmo com protocolos sanitários divulgados e datas pré-agendadas, dia a dia ocorrem discussões por parte dos governantes, assim como protestos entre a classe de professores e pais de alunos.