O último Relatório de Inflação (RI) analisa a evolução recente da conjuntura econômica, considerando o cenário internacional e doméstico, bem como as perspectivas para a economia do país nos próximos trimestres, conforme informação do Banco Central do Brasil (BCB).
De acordo com recente divulgação do Banco Central do Brasil (BCB), a avaliação do cenário internacional aborda as principais economias avançadas e emergentes, com ênfase em aspectos que tendem a exercer influências sobre a economia brasileira, em especial, os indicadores de inflação e de atividade.
A análise da conjuntura doméstica abrange os principais condicionantes da atividade econômica, considerada tanto pela evolução das contas nacionais como pela trajetória de indicadores setoriais de maior frequência e tempestividade.
Avaliam-se também os aspectos centrais associados aos movimentos no mercado de trabalho, à evolução do mercado de crédito, aos desempenhos das contas públicas e das contas externas do país, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).
A economia global prosseguia até fim de fevereiro em trajetória de recuperação, ainda que com dispersão regional, entre países e entre setores da atividade, informa o Banco Central do Brasil (BCB) em recente documento oficial. Apesar de mais transmissível, a nova variante Ômicron da Covid-19, descoberta em novembro de 2021, tem impactado as economias em menor intensidade do que o inicialmente previsto quando do seu surgimento.
Apesar disso, a evolução da pandemia da Covid-19 continua sendo fator de risco relevante no cenário prospectivo para a economia mundial. O aparecimento de novas variantes, a efetividade da imunização da população, medidas de restrição à mobilidade e o distanciamento social ainda são fatores determinantes para o crescimento econômico e a inflação no mundo, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
Nas últimas semanas a tensão geopolítica entre a Rússia e a Ucrânia se agravou, levando diversos países a adotarem sanções econômicas e financeiras à Rússia. Embora seja difícil projetar os próximos desenvolvimentos, o conflito armado aumentou a aversão global ao risco, elevando, consequentemente, os prêmios embutidos nos preços dos ativos financeiros, e deve impactar severamente a economia russa e seus principais parceiros comerciais, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).
Esse cenário traz pressão adicional aos preços das commodities em que a Rússia e a Ucrânia são relevantes na oferta global, como trigo, milho, petróleo, gás natural, commodities metálicas, e fertilizantes, dentre outros, analisa o Banco Central do Brasil (BCB), tal como foi analisado pelo Copom em sua última reunião oficial.