A Revolução Industrial consistiu em um dos processos mais importantes do desenvolvimento da sociedade contemporânea.
Por sua importância, cai sempre em questões de vestibulares e no ENEM. Conheça um panorama geral para basear os seus estudos.
A revolução industrial, conforme falamos anteriormente, consistiu em uma série de mudanças na maneira de produzir. Teve como precursora a Inglaterra no século XVIII.
O trabalho que antes era doméstico ou então artesanal, passou a ser assalariado e com uso de máquinas produzindo em grandes escalas.
Com o aumento do comércio internacional nos séculos XVI e XVII a burguesia aumentou sua riqueza e desta forma conseguiu recursos para financiar esta evolução produtiva.
Desse modo, a burguesia rica inglesa passou a investir na criação de máquinas para a indústria e no aperfeiçoamento das técnicas de produção, visando aumentar seus lucros.
A Inglaterra foi o primeiro país a iniciar a industrialização do país com o uso de máquinas. Dentre alguns fatores que facilitaram para essa implementação; destacam-se, por exemplo:
Com a implementação das máquinas no processo produtivo, os operários eram forçados a trabalhar em cargas horários exaustivas e recebiam salário baixo.
Mulheres e crianças também eram forçados a trabalhar para ajudar na renda familiar. E essa situação gerou revolta entre os trabalhadores.
Neste contexto desfavorável e com péssimas condições, muitos operários começaram a sabotar as máquinas, esse movimento ficou conhecido como “os quebradores de máquinas”.
Podemos separar a revolução industrial em três etapas importantes no desenvolvimento produtivo, econômico e da sociedade de modo geral. Acompanhe.
A primeira revolução industrial ocorreu na Inglaterra entre os séculos XVIII e XIX. Sua principal característica foi o uso de máquinas no processo produtivo, gerando grandes transformações em diversos setores da sociedade.
E por essa razão foi possível o aparecimento de indústrias de tecido de algodão, além disso, houve o aprimoramento de máquinas a vapor.
Socioeconomicamente falando houve a separação do capital, está representada pelos donos dos meios de produção e o trabalho representado pelos operários assalariados.
Com o surgimento das fábricas, os operários deviam operar uma máquina específica para realizar suas tarefas. Com condições de trabalho precárias os trabalhadores criaram organizações trabalhistas e sindicatos para reivindicar melhores condições de trabalho e salário justo.
A mecanização do processo produtivo foi implementado em diversos setores da economia. Além disso, evidenciou a supremacia burguesa na economia.
Outros fatores foram acelerados com a revolução industrial, como por exemplo o êxodo rural, crescimento urbano e surgimento da classe operária.
A segunda revolução industrial ocorreu no século XIX e contou com a industrialização de outros países como Alemanha, França, Itália e Rússia.
Ficou marcada também como um modo capitalista menos competitivo e mais adepto de monopólios. Ou seja, empresas e países monopolizavam o comércio.
Nessa época houve o aperfeiçoamento tecnológico e científico mirando a invenção de técnicas produtivas satisfatórias com a criação de produtos de qualidade, visando um melhor desempenho industrial.
Foi um período inovador, sobretudo pelo uso do aço, da energia elétrica e dos derivados de petróleo. Além disso, houve a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e a criação de produtos químicos.
A terceira revolução industrial teve início no século XX e direcionou-se para o desenvolvimento eletrônico, permitindo a criação da informática e automação das indústrias.
Isso contribuiu ainda mais na substituição da mão de obra humana por máquinas. Uma vez que o trabalhador intervinha em algumas etapas do processo produtivo.
Os avanços tecnológicos da terceira revolução industrial foram primordiais para criação de produtos como o computador, celular, fax, assim como carros com alta tecnologia, entre outros.