O termo “Revolução de 1932” é usado para definir uma revolta que aconteceu no ano de 1932, durante a Era Vargas.
O assunto é muito cobrado por questões de história do Brasil, principalmente nos vestibulares paulistas, em concursos públicos e na prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa forma, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo completo com as principais características da Revolução de 1932. Vamos conferir!
A Revolução de 1932, também conhecida como Guerra Paulista ou Revolução Constitucionalista, foi uma revolta que aconteceu no estado de São Paulo durante a Era Vargas.
O movimento começou no dia 9 de julho de 1932 e durou praticamente quase quatro meses. Os revoltosos exigiam uma nova Constituição para o Brasil.
O estado de São Paulo já possuía muita relevância em 1930, quando Getúlio tomou o poder. Contudo, o cenário político se tornou conturbado quando Vargas passou a acumular poderes, fechando o Congresso. Ainda, outro agravante foi o fato de que eleições presidenciais e uma nova Assembleia Nacional Constituinte deveriam ter sido convocadas, mas isso não ocorreu.
Ao mesmo tempo, Vargas passou a nomear interventores para governar os estados do país. Contudo, esses governavam de acordo com o interesse do governo federal: e isso incomodou São Paulo, especialmente após a nomeação de um interventor no estado.
Em maio do mesmo ano, as forças de Vargas assassinaram quatro estudantes em uma manifestação na cidade de São Paulo: Mário Martins Almeida, Euclides Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Camargo de Andrade. O acontecimento consolidou o apoio da classe média paulista à causa constitucionalista e os sobrenomes dos jovens foram usados para criar a sigla MMDC, símbolo da Revolução de 32.
A revolução foi derrotada pelas tropas de Vargas. Contudo, podemos dizer que os revoltosos atingiram o seu objetivo principal, uma vez que uma nova Constituição foi promulgada por Vargas em 1934.