A partir deste ano, os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão ter um aumento nos valores de seus benefícios. Acontece que o Supremo Tribunal Federal (STF) votou favorável a proposta que prevê a “Revisão da Vida Toda”. A seguir, confira como vai funcionar essa nova modalidade que promete gerar ganho aos segurados do órgão!
A princípio, para quem não sabe, a proposta da Revisão da Vida Toda do INSS consiste em uma ação judicial que tem o objetivo de realizar uma revisão nas contribuições que se somam ao cálculo das aposentadorias, possivelmente “desatualizadas” por conta do tempo de vida do beneficiário do órgão.
Após ir à debate no STF, a discussão acerca da revisão das aposentadorias de aposentados e pensionistas do INSS tem repercutido os questionamentos de patrões e empregados.
Em primeiro lugar, a revisão da vida toda do INSS solicita a inclusão das contribuições previdenciárias antes de 1994, uma vez que esses recolhimentos não passam por contabilização atualmente, devido a regra de transição que passou a vigorar no ano de 1999.
Ademais, a solicitação da revisão dos valores pode acontecer por todo segurado que teve algum dos benefícios abaixo concedidos após 1999 e antes de 13 de novembro de 2019, quando a Reforma da Previdência entrou em vigor:
No mais, antes de solicitar a revisão da vida toda, o segurado deve garantir que vale a pena. Para isso, é preciso considerar os três pontos a seguir:
Tais situações são as que garantem um bom aumento no valor do benefício do INSS através da Revisão da Vida Toda.
A princípio, caso passe por aprovação, a ação da Revisão da Vida Toda do INSS terá validade para aposentados e pensionistas do INSS que estejam sob as seguintes condições:
Por fim, é importante destacar que as aposentadorias pagas conforme Lei 9.876 desconsideram contribuições do cidadão anteriores a 1994.
A média salarial das aposentadorias, em regra, passavam por cálculo somente com base nas 80% maiores contribuições do trabalhador para o INSS a partir da instauração do Plano.
Agora, a principal mudança é que todas as contribuições do beneficiário, o que inclui as anteriores à vigência do Plano Real, se juntarão ao cálculo, o que pode resultar em um aumento relativo do salário da aposentadoria.
Portanto, caso a revisão da vida toda INSS passe por aprovação, os trabalhadores que tinham direito a altos salários antes de 1994 serão beneficiados. Por outro lado, trabalhadores que recebiam menos não serão beneficiados.
Vale destacar que, no momento, o julgamento está em fase de conclusão no STF. Seja como for, a proposta não tem previsão para entrar em vigor.
A expectativa é que o STF dê início, em breve, a uma sessão para que defina de uma vez os rumos da Revisão da Vida Toda do INSS.