O termo “Reforma Gregoriana” é usado para definir um conjunto de reformas que foi consolidado pelo papa Gregório VII.
Esse tema aparece com frequência em questões de história dentro das mais variadas provas do país, como os vestibulares e o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa forma, para que você possa estudar da melhor forma possível, o artigo de hoje separou um resumo sobre a Reforma Gregoriana. Confira!
A Reforma Gregoriana consistiu em um conjunto de diretrizes postas em prática ao longo do século XI pela Igreja medieval. O principal objetivo desta renovação era colocar um fim aos embates que aconteciam de forma frequente entre a Igreja Católica e as diversas monarquias europeias da época. Também podemos mencionar que os reformadores idealizaram o movimento como forma de renovação da moral do próprio clero a partir de uma série de medidas.
A Reforma Gregoriana recebe esse nome pois teve como principal impulsionador o papa Gregório VII. Contudo, é importante ressaltar que a renovação não começou com Gregório, mas sim Leão IX.
É preciso ressaltar que a Reforma Gregoriana aconteceu em um contexto de grandes turbulências entre as monarquias e a Igreja Católica. Como exemplo, podemos citar a influência exercida pelo Sacro Império Romano-Germânico nas decisões da Igreja, uma vez que os imperadores possuíam o poder de nomear indivíduos para ocupar cargos eclesiásticos.
Na mesma época, o Império bizantino concentrava todo o poder da sua Igreja na figura do Imperador, através do chamado cesaropapismo, política pela qual o chefe da Igreja era também o chefe do governo.
Nesse contexto, o papa Leão IX idealizou algumas medidas que pudessem reafirmar a força da Igreja e do clero. Contudo, a reforma é consolidada somente com Gregório VII e a redação do Dictatus Papae, em 1074, que estabelecia determinações para a consolidação da Igreja.
Dentre as principais diretrizes estabelecidas pela Reforma Gregoriana, podemos citar:
Apesar da reforma, os embates entre Igreja e Estado aconteceriam ainda por décadas. Os conflitos serão resolvidos somente depois da realização de quatro concílios na cidade de Latrão, na Itália. Por fim, o Estado consegue se consolidar e submeter a Igreja.