Revolução Liberal do Porto: um resumo completo para as suas provas
O termo “Revolução Liberal do Porto” é usado para denominar um evento que aconteceu no ano de 1820, em Portugal.
O tema é extremamente abordado por questões de história geral, principalmente dentro dos vestibulares e da prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa forma, para te ajudar a estudar, o artigo de hoje trouxe um resumo com os tópicos importantes que você precisa dominar sobre a Revolução Liberal do Porto. Confira!
Revolução Liberal do Porto: introdução
Como mencionamos, a Revolução Liberal do Porto foi um movimento que aconteceu em Portugal no ano de 1820. Esse evento possuía caráter liberal e anti-absolutista.
Revolução Liberal do Porto: contexto
No início do século XX, D. João VI havia fugido para o Brasil no episódio que ficaria conhecido como Fuga da Família Real Portuguesa de 1808.
Ao mesmo tempo, o contexto da época também era marcado o fato de Napoleão Bonaparte já ter sido derrotado há 5 anos acabando com a hegemonia do Império Francês sobre a Europa. Nesse contexto, os ingleses, que haviam ajudado na Fuga da família real, estavam praticamente comandando a vida política de Portugal. Os portugueses, insatisfeitos com a situação e com o domínio estrangeiro, achavam que o melhor para o país seria que D. João VI retornasse o mais breve possível, mas o rei não concordava com isso
Em 1817, um grupo formado pelos “liberais” começou uma revolta em Lisboa contra a ocupação inglesa. Os revoltosos se autoproclamaram regentes do Reino e, com isso, o movimento ganhou adeptos por todo o país: os portugueses liberais pediam a promulgação de uma Constituição e a volta de D. João.
Revolução Liberal do Porto: principais aspectos
Os soldados e a população marcharam juntos e pediam por uma nova Constituição, pelo fim da interferência britânica e pela volta do rei. O movimento chega até o Porto e os membros da revolta criaram o grupo que ficou conhecido como Junta Provisória do Governo Supremo do Reino.
A Junta redigiu o Manifesto da Nação Portuguesa aos Soberanos e Povos da Europa. Através desse documento, os revoltosos reafirmavam a necessidade de fidelidade do rei ao seu país e exigiram a promulgação de uma nova Constituição que deveria limitar o poder do soberano e atribuir mais poder aos membros da burguesia e da nobreza.
Revolução Liberal do Porto: conclusão do evento
D. João VI decidiu atender as reivindicações dos manifestantes, proclamando uma nova Constituição para Portugal e decidindo que voltaria para o país.