Renda Brasil vai pagar mais que o Bolsa Família? - Notícias Concursos

Renda Brasil vai pagar mais que o Bolsa Família?

Além do público do Bolsa Família, o Renda Brasil também vai beneficiar trabalhadores informais.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Governo Federal criará um programa social, o Renda Brasil, que, além do público do Bolsa Família, também vai beneficiar trabalhadores informais.

Em um evento virtual promovido pela Associação Brasileira de Indústria de Base (Abdib), Guedes afirmou querer “dignificar” essas atividades e informou que é preciso de suporte para os que os trabalhadores saiam da assistência social.

“Qualquer brasileiro que cair, em qualquer momento, ele cai no Renda Brasil. Mas se ele não tiver mutilações físicas, defeitos que o impeçam… Às vezes é um idoso, mutilado, que vende bala no sinal, aí talvez não consiga ser empregado e merece ser amparado no Renda Brasil. Mas o outro, mais jovem, pode ter caído emergencialmente. Temos que ter as ferramentas para ele sair da assistência social”, disse.

Ainda, de acordo com o ministro, o Renda Brasil vai reunir programas sociais já existentes e terá valor mais alto do que o Bolsa Família.

Novo Seguro Família vai pagar R$800?

O Projeto de Lei 2910/2020, que consiste em benefício com o objetivo de garantir a subsistência familiar dos brasileiros, já está em trâmite na Câmara dos Deputados. Denominado de Programa Seguro Família, o benefício prevê pagamentos de R$800 a partir de 1º de janeiro de 2021 para a parte da população em situação financeira desfavorável.

De acordo com o texto, o valor pago aos beneficiários não poderá ser menor do que 80% do salário mínimo vigente (R$1.045), o que resulta hoje no valor de R$800 por família. O pagamento do novo benefício visa cobrir despesas com saúde, alimentação e educação.

“O valor do benefício deve ser o mesmo para todos os beneficiários, suficiente para atender às despesas mínimas de cada segurado com alimentação, educação e saúde, ser maior ou igual a 80% do salário mínimo”, diz o texto do projeto.

O benefício terá duração de até doze meses, podendo ser prorrogado, a pedido do beneficiário e a critério do Poder Executivo. O benefício será considerado como renda não-tributável para fins de incidência do Imposto sobre a Renda de Pessoas Físicas.

De acordo com o autor da proposta, deputado Pedro Lucas Fernandes (PTB-BA), “diante dos impactos da pandemia de Covid-19, garantir o consumo dos mais pobres se constituirá em importante componente, para a estabilidade social e para revitalizar a economia”, afirmou.

Veja também: URGENTE: Depósitos do FGTS podem ser adiados até dezembro de 2020

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Obrigado por se cadastrar nas Push Notifications!

Quais os assuntos do seu interesse?