O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o governo criará um programa social, o Renda Brasil, que, além do público do Bolsa Família, também vai beneficiar trabalhadores informais.
Em um evento virtual promovido pela Associação Brasileira de Indústria de Base (Abdib), Guedes afirmou querer “dignificar” essas atividades e informou que é preciso de suporte para os que os trabalhadores saiam da assistência social.
“Qualquer brasileiro que cair, em qualquer momento, ele cai no Renda Brasil. Mas se ele não tiver mutilações físicas, defeitos que o impeçam… Às vezes é um idoso, mutilado, que vende bala no sinal, aí talvez não consiga ser empregado e merece ser amparado no Renda Brasil. Mas o outro, mais jovem, pode ter caído emergencialmente. Temos que ter as ferramentas para ele sair da assistência social”, disse.
Ainda, de acordo com o ministro, o Renda Brasil vai reunir programas sociais já existentes e terá valor mais alto do que o Bolsa Família.
Programas sociais no combate à pandemia
A pandemia do novo coronavírus acabou mostrando a necessidade de fortalecimento dos programas sociais. Atualmente, o Governo está realizando o pagamento da primeira, segunda e terceira parcelas do auxílio emergencial de R$ 600,00, assim como a primeira e a segunda aos aprovados em lotes diferentes.
Na última terça-feira, 30 de junho, o presidente Jair Bolsonaro prorrogou o auxílio emergencial para ajudar os trabalhadores sem carteira assinada, autônomos, MEIs e desempregados durante a crise gerada pela pandemia do coronavírus.
Apesar de Bolsonaro ter comentado que o auxílio seria prorrogado “provavelmente” em mais três parcelas decrescentes (de R$ 500, R$ 400 e R$ 300), membros do Ministério da Economia ainda avaliavam os cenários possíveis e suas implicações com a decisão.