Redução do auxílio emergencial deve gerar perdas de renda, diz estudo - Notícias Concursos

Redução do auxílio emergencial deve gerar perdas de renda, diz estudo

Novas parcelas do auxílio emergencial devem ser de R$ 300, em vez dos atuais R$ 600

Nesta sexta-feira (28), a Caixa Econômica Federal começou a pagar a última das cinco parcelas já confirmadas pelo governo para o primeiro lote de beneficiários. Entretanto, já foi dito publicamente por Bolsonaro que deve haver prorrogação do programa até dezembro de 2020. Até agora, o valor da prorrogação ainda não foi confirmado, mas acredita-se que serão de novas parcelas de R$ 300.

Durante as últimas semanas, vários estudos indicaram que o auxílio foi responsável por compensar a perda de renda dos trabalhadores informais durante a pandemia do novo coronavírus. Agora, novo estudo, feito pelo Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV), prevê um cenário com auxílio com parcelas menores que os atuais R$ 600.

O estudo concluiu que pode haver perda de renda, caso o valor das parcelas seja reduzido. Foi calculada a perda de renda num cenário em que as novas parcelas pagam R$ 300. O estudo não fez diferenciação para casos de mulheres chefes de família, que atualmente recebem cota em dobro, ou seja, R$ 1,2 mil por parcela.

De acordo com o estudo da FGV, profissionais como cabeleireiros e manicures podem sofrer perda de 17% na renda, quando comparado à renda habitual. A renda habitual calculada é a de antes da pandemia do novo coronavírus. No caso de taxistas e motoristas de aplicativo, a perda de renda pode ser de 12%.

Há, entretanto, grupo de beneficiários que, mesmo com parcelas de R$ 300, ainda conseguiriam ter renda maior que a usual. É o caso de operadores de telemarketing, porteiros, faxineiros, zeladores e agricultores.

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