Realocação de R$ 93,2 milhões do Funcafé é aprovada
Os recursos foram devolvidos pelos agentes financeiros por não terem sido aplicados e poderão ser usados pelos produtores rurais. Confira!
De acordo com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi aprovada a realocação de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) de R$ 93,2 milhões.
Realocação de R$ 93,2 milhões do Funcafé é aprovada
Conforme destaca o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a aprovação foi do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC). A divulgação oficial destaca que os R$ 93,2 milhões foram devolvidos pelos agentes financeiros e que não foram aplicados.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informa que a reunião ocorreu em 21 de dezembro de 2022 e contou com a presença de representantes do conselho.
Interesses e demandas
Segundo destaca a divulgação oficial, o conselho considerou a demanda de cooperativas de crédito e de outros bancos para realizar a distribuição dos recursos.
Sobre a destinação dos recursos
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informa que R$ 40,3 milhões para Aquisição de Café – FAC e R$ 13,9 milhões foram disponibilizados para Recuperação de Cafezais Danificados, ao que mais de R$ 39 milhões foram direcionados para linha de financiamento para Comercialização.
O objetivo da ação
Segundo informa a diretoria de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com este procedimento, o Funcafé objetiva garantir que os recursos financeiros estejam disponíveis para o setor cafeeiro, considerando as necessidades de produtores que sofreram danos oriundos de questões climáticas, dentre outras questões relacionadas às lavouras.
Dados oficiais
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informa que nesta safra, as aplicações do Funcafé são recordes. Segundo dados oficiais, R$ 4,4 bilhões já foram contratados, o que representa 87,3% do total de R$ 6 bilhões alocados no fundo.
Conforme destaca a divulgação oficial, 70% do total foi utilizado pelo estado de Minas Gerais, ao passo que 14% foi utilizado pelo Espírito Santo (14%), já São Paulo e Paraná juntos representam 13% do total dos recursos.
A produção de café nacional
Segundo a divulgação oficial, os maiores estados produtores de café do país são: Minas Gerais, com uma produção de 25,16 milhões de sacas de café beneficiado, representando 52,3% da produção nacional; Espírito Santo, com 10,15 milhões (21,1%); São Paulo, com 4,66 milhões (9,7%); Rondônia, com 2,37 milhões (4,93%); Bahia, com 2,29 milhões (4,8%); Paraná, com 2,28 milhões (4,7%). Os demais estados somam 1,2 milhão de sacas produzidas ou 2,5% do total.
O volume apurado é predominantemente de café arábica – 8,26 milhões de sacas (92,3% do total) –, complementado por 698,7 mil sacas de café conilon, ou seja, 7,7% do total. O estado de Minas Gerais, maior produtor brasileiro de café arábica, era detentor de 73,74% do estoque privado brasileiro do produto à época da pesquisa, enquanto os três maiores estados subsequentes apresentaram média de 539,77 mil sacas.