Em 2004, o Brasil celebrou um marco significativo no mundo do futebol – o centenário da Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA). Para comemorar esta ocasião especial, o Banco Central do Brasil, em colaboração com a Casa da Moeda, lançou uma edição limitada de moedas comemorativas de 20 reais, em ouro. Esta iniciativa não apenas homenageou a importância do futebol na cultura brasileira, mas também criou um item de coleção altamente valorizado entre numismatas e entusiastas do esporte.
Características técnicas e design da moeda da FIFA
A moeda comemorativa de 20 reais do centenário da FIFA é uma peça notável, tanto em termos de design quanto de especificações técnicas. Cunhada em prata 925, esta moeda possui um diâmetro de 40 milímetros e pesa impressionantes 27 gramas. Estas dimensões generosas permitem que os detalhes do design sejam apreciados com clareza.
No anverso da moeda, encontramos uma representação estilizada de um jogador de futebol em ação. A figura dinâmica captura a essência do esporte, com linhas fluidas que sugerem movimento e energia. Ao redor desta imagem central, vemos inscrições que incluem “REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL” e o ano de emissão, “2004”.
O reverso da moeda é igualmente impressionante. Nele, destaca-se o logotipo oficial da FIFA, acompanhado pela inscrição 100 ANOS e o valor facial de 20 REAIS. A composição é complementada por elementos gráficos que remetem ao futebol, como linhas curvas que lembram a trajetória de uma bola em movimento.
Material: | ouro |
Diâmetro: | 22,0 mm |
Peso: | 8,00 g |
Espessura: | 1,60 mm |
Bordo: | serrilhado |
Titulagem: | Au 900 |
Eixo: | reverso moeda (EH) ? |
Circulação: | não circulada, para colecionador |
Tiragem limitada e exclusividade
Um dos fatores que contribuem significativamente para o valor e a atratividade da moeda de 20 reais do centenário da FIFA é sua tiragem extremamente limitada. O Banco Central do Brasil autorizou a produção de apenas 4.000 unidades desta moeda comemorativa. Esta decisão de manter uma tiragem tão restrita foi estratégica, visando garantir a exclusividade e, consequentemente, o valor colecionável da peça.
A escassez deliberada criada por esta tiragem limitada tem várias implicações. Primeiramente, ela assegura que cada moeda seja uma raridade desde o momento de sua emissão. Com apenas 5.000 exemplares disponíveis para um país com mais de 200 milhões de habitantes e inúmeros colecionadores internacionais, a demanda rapidamente superou a oferta.
O valor da moeda para colecionadores
A moeda de 20 reais do centenário da FIFA rapidamente se tornou um item altamente cobiçado entre colecionadores, tanto no Brasil quanto internacionalmente. Seu valor no mercado numismático tem experimentado uma apreciação significativa desde sua emissão em 2004, refletindo não apenas sua raridade, mas também o crescente interesse em moedas comemorativas esportivas.
Inicialmente vendida pelo Banco Central, a moeda começou a ser negociada no mercado secundário por preços cada vez mais elevados. Em poucos anos após sua emissão, já era possível encontrar exemplares sendo ofertados por várias centenas de reais.
Esta tendência de valorização continuou, e atualmente, dependendo do estado de conservação e da demanda do momento, a moeda pode alcançar valores na casa dos milhares de reais.
Um fator determinante que influencia o valor desta moeda é seu estado de conservação. Exemplares em estado de conservação flor de cunho, ou seja, sem qualquer sinal de manuseio ou desgaste, são particularmente valorizados.
Colecionadores estão dispostos a pagar valores significativos por moedas que mantêm sua condição original, com todos os detalhes do design perfeitamente preservados.
Em uma breve pesquisa, não foi localizado exemplares colocados a venda. No entanto, devido a sua raridade por ser cunhado em ouro, espera-se valores elevados para negociação desta moeda.
Mercado e tendências de valorização da moeda da FIFA
O mercado para a moeda de 20 reais do centenário da FIFA tem demonstrado uma tendência consistente de valorização desde sua emissão. Esta apreciação é impulsionada por diversos fatores que continuam a influenciar seu valor e demanda entre colecionadores e investidores.
Um dos principais motores da valorização é a escassez crescente. Com apenas 4.000 unidades produzidas, o número de moedas disponíveis no mercado diminui naturalmente ao longo do tempo. Algumas são retidas em coleções particulares por longos períodos, enquanto outras podem ser perdidas ou danificadas. Esta redução gradual na oferta, combinada com uma demanda constante ou crescente, contribui para a elevação dos preços.
O interesse internacional também tem um papel significativo nas tendências de mercado. A moeda atrai não apenas colecionadores brasileiros, mas também entusiastas de todo o mundo, especialmente aqueles focados em numismática esportiva ou em moedas comemorativas sul-americanas. Esta demanda global ajuda a manter os preços elevados e pode levar a picos de valorização durante eventos esportivos internacionais importantes.