A cesta básica aumentou de preço em 11 capitais das 17 pesquisadas no mês de janeiro. Este é o resultado da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada todos os meses pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O levantamento que você verá na matéria desta sexta-feira (10) do Notícias Concursos, mostra que os maiores preços são encontrados nas capitais do Nordeste, destacando Recife (7,61%), Aracaju (6,57%) e João Pessoa (6,80%). Em contrapartida, nas capitais sulistas pode-se encontrar baixas na cesta básica, onde Florianópolis ficou com -1,11%, Porto Alegre com -1.08% e Curitiba com -0,50.
Outras informações da pesquisa acerca da cesta básica
Novamente, como aconteceu em dezembro de 2022, São Paulo continua sendo a capital que mantém o maior valor dos alimentos básicos. Na capital paulista, o custo médio no mês de janeiro girou em torno de R$ 790,57.
Então, seguindo a lista tem a cesta do Rio de Janeiro custando R$ 770,19, Porto Alegre, custando R$ 757,33 e Florianópolis, custando R$ 760,65. Mas, quando se fala em preços mais baratos, Aracaju teve o custo médio chegando a R$ 555,28 em janeiro.
Dieese calcula o valor ideal do salário-mínimo
A constituição determina que o salário-mínimo deve suprir todas as despesas básicas dos cidadãos, como educação, saúde, moradia, alimentação, lazer, transporte e previdência. Além disso, considerando o valor mais caro da cesta básica, ou seja, de São Paulo, o salário-mínimo deveria ser de R$ 6.641,58. O cálculo do Dieese corresponde ao equivalente a cinco vezes mais que o valor atual de R$ 1.302,00.