O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, criticou neste domingo (31) a tentativa do governo de acabar de vez com o Bolsa Família. Para ele, a medida é “pura inveja”, disse ele no Twitter. Confira todos os detalhes abaixo.
O parlamentar já tinha também comentou que o programa social foi criado ainda gestão Lula (PT). “Bolsonaro acabou com o Bolsa Família, o maior programa de distribuição de renda do mundo por 18 anos. Em 2003 fui o relator do projeto. Pela primeira vez colocamos os pobres no Orçamento. Agora, por pura inveja e sanha destrutiva, Bolsonaro joga milhões de famílias na incerteza”, publicou Renan no Twitter.
O Bolsa Família pode acabar já no mês de novembro e impactar diversas famílias. A promessa do governo federal é lançar o Auxílio Brasil ainda este ano, porém, as datas ainda não foram divulgadas.
Estimativas apontam que os valore poderiam sair na primeira quinzena de novembro, mas nenhuma calendário oficial foi indicado.
Auxílio emergencial pode acabar
Com o fim do Bolsa Família, o Auxílio Brasil deve pagar cerca de R$ 400 para famílias em extrema pobreza e reajustar os valores para aquelas em outra situação.
Os valores ainda não estão garantidos, já que a PEC dos Precatórios ainda não foi aprovada. Uma plano B seria editar um decreto de calamidade, de acordo com informações do portal Metrópoles.
O programa só está previsto até o final de 2022, o que pode preocupar muitas famílias que dependem do Bolsa Família. Ainda não é possível confirmar o que vai acontecer no próximo ano.
O lançamento do programa “Auxílio Brasil” vem sendo criticado como uma pratica eleitoreira e também é chamado atenção pelo fato de alterar o teto de gastos.
Especialistas avaliam que a inflação pode subir, pelo aumento de capital circulando, ainda haveria problemas quanto ao mercado que não tem reagido bem com o programa.
Um mal estar foi criado desde as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que afirmou que o programa iria ser lançado nem que pra isso fosse necessário furar o teto de gastos – o que pode aumentar mais a dívida do governo.