Nesta terça-feira, 21 de julho, Davi Alcolumbre, presidente do Senado Federal, afirmou que a proposta de reforma tributária será “aperfeiçoada” no Congresso. De acordo com ele, o texto será discutido em comissão mista, formada por deputados e senadores.
“Agora com a participação do governo foi o que sempre pregamos que era fundamental, termos uma reforma tributária que representasse o desejo do governo e o desejo do Congresso”, afirmou. Paulo Guedes, ministro da Economia, entregou o texto da reforma tributária nesta tarde. Entretanto, nessa primeira parte, ainda não há menção à nova CPMF.
Alcolumbre afirmou que Senado e governo estão de mãos dadas para encontrar uma saída par ao “emaranhado” de legislações tributárias do Brasil. Ainda segundo ele, o Executivo deve coordenar e dar uma diretriz para a reforma tributária. Entretanto, no final, a medida deverá ser um consenso entre os poderes.
Paulo Guedes, ministro da Economia, foi pessoalmente entregar a proposta para Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, e Davi Alcolumbre, presidente do Senado. Alcolumbre afirmou que a comissão retomará o trabalho em breve.
Maia, entretanto, já se manifestou contra a criação da nova CPMF. Paulo Guedes defende a nova CPMF como forma de compensação ao fim da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de salários. De acordo com ele, o novo imposto criaria empregos e reduziria a informalidade. Sobre o novo imposto, Guedes já afirmou que “é feio, mas não tão cruel”.