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Programa de modernização do Sistema Ferroviário Brasileiro e plano nacional de logística

O Programa de Modernização do Sistema Ferroviário Brasileiro está transformando a matriz viária brasileira por meio de concessões e renovações de contratos, obras e avanços do marco regulatório de ferrovias.

Programa de Modernização do Sistema Ferroviário Brasileiro

Segundo o Plano Nacional de Logística 2035, o modo ferroviário elevará a sua participação na matriz dos atuais 21,5% para 36% em 2035. Desde 2019, considerando duas concessões (FNS e FIOL) e três renovações contratuais, já foram garantidos R$ 34 bilhões de investimentos no sistema. Até o final de 2022, serão contratualizados mais de R$ 60 bilhões em investimentos.

Plano Nacional de Logística

Os avanços já começam a ser sentidos. Em março de 2021, foi apurado um crescimento de 30% na movimentação de cargas por ferrovias. Em abril, observou-se crescimento de 5%, com destaque para combustíveis e contêineres, o que demonstra a diversificação do modal para além das commodities

Acesso ao mercado de Green Bonds

Verifica-se também maior acesso ao frete ferroviário. Dados da Rumo apontam 86% de crescimento no número de empresas atendidas nos últimos seis anos. Destaca-se, ainda, que o programa ferroviário poderá obter “selo verde”, por meio de certificadora internacional, o que possibilitará acesso ao mercado de Green Bonds (títulos verdes) para financiamento dos projetos.

De acordo com a pesquisa Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) sobre a eficiência portuária, o Brasil recebeu a nota média 3,2, em uma escala de 1 a 7, tendo ficado atrás de países como Paraguai (nota 3,5), Guatemala (nota 3,9), Honduras (4,4) e República Dominicana (4,9).

Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento

Em 2020, o Brasil figurou como o país da América Latina com o maior tamanho médio das embarcações que fizeram escalas no país, segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), ficando 23% acima da Colômbia, 2ª colocada. 

A eficiência logistica e a liderança na América Latina

Esse fator se traduz em maior eficiência logística das operações e reflete os investimentos brasileiros no sentido da ampliação da capacidade, como ocorrido recentemente no porto de santos, porto de Rio Grande e porto de Vitória.

Em termos de números de escalas totais, segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), o Brasil figurou também na liderança da América Latina, com 39% a mais do que o Chile e 65% a mais que o México, respectivamente o 2º e o 3º colocados, mostrando a capacidade total da infraestrutura portuária brasileira.

Portanto, o Programa de Modernização do Sistema Ferroviário Brasileiro e o Plano Nacional de Logística são importantes ações para o crescimento do país em longo prazo.