Economia

Prévia inflação aluguel 2021 atinge a 31,15%

Na segunda prévia de março, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu para 2,98%. O índice serve, por exemplo, para o reajuste do aluguel. Se está prévia se concretizar, a taxa de aumento em 12 meses passará de 29,64% para 31,15%. Este é um dos indicadores de inflação 2021.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (18) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). As informações são do G1. O resultado, de acordo com a fundação, a inflação do aluguel 2021 foi influenciada pelo aumento nos preços dos combustíveis. Veja grandes influências no atacado e no varejo

No atacado:

  • Diesel +22,64%
  • Gasolina +19,57%.

No varejo:

  • Gasolina +9,99%
  • Diesel +13,62%

“A inflação de março deve repetir a tônica de fevereiro, confirmando os repasses de pressões inflacionárias iniciadas em commodities agrícolas e industriais (…).Os aumentos do Diesel e da gasolina também seguem influenciando a inflação ao produtor e ao consumidor”, declarou em nota André Braz, Coordenador dos Índices de Preços da FGV.

O índice também sofre influências também das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais.

Veja o aumento de outros índices que compõe o IGP-M:

  • Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 2,98% em fevereiro para 3,72% em março. Os preços diretamente ao consumidor o indicador passou de 0,29% para 0,89%;
  • Índice de Custo da Construção passou de 1% para 1,31%;

A segunda prévia do IGP-M, a inflação do aluguem 2021, uso como base de cálculo o período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Em 2020, a conhecida inflação do aluguel fechou o ano em 23,14%, – a maior alta desde 2002.

No Índice Geral de Preços os destaques de alta são:

Alguns itens tiveram maior destaque na composição do indicador conhecido como a inflação do aluguel 2021. Como já mencionado a alta dos combustíveis teve grande parcela nesta prévia divulgada.

Veja os itens abaixo que tem cada vez mais pesam no bolso do brasileiro:

 

Preços ao consumidor:

  • Gasolina: 9,99%
  • Etanol: 13,62%
  • Plano e seguro de saúde: 0,83%
  • Gás de botijão: 3,45%
  • Automóvel novo: 1,02%

Preços ao produtor:

  • Minério de ferro: 9,02%
  • Óleo diesel: 22,64%
  • Gasolina automotiva: 19,57%
  • Adubos ou fertilizantes: 15,19%
  • Soja (em grão): 1,81%