O Prêmio Educador Nota 10 divulgou na primeira semana de julho a relação com os nomes dos 50 finalistas, selecionados por trabalhos de excelência que servem de inspiração para os educadores do Brasil. Os projetos foram realizados em 19 estados e abrangem da Educação Infantil ao Ensino Médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Na edição de 2020, o Prêmio contou com a participação de 3.761 educadores.
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Este ano, o prêmio estava aberto para inciativas realizadas somente em 2019. A decisão de não aceitar projetos iniciados em 2020 foi tomada em decorrência da Covid-19, que paralisou as aulas presenciais e não permitiu o desenvolvimento integral de muitos projetos.
O Prêmio é dividido em três fases. Na primeira delas, são escolhidos 50 finalistas. Depois, dentre eles, serão selecionados os 10 vencedores e o Educador do Ano, reconhecidos ainda em 2020.
O Prêmio Educador Nota 10 foi criado em 1998 pela Fundação Victor Civita que, desde 2014, realiza a premiação em parceria com Abril, Globo e Fundação Roberto Marinho. O Prêmio reconhece e valoriza professores da Educação Infantil ao Ensino Médio e também coordenadores pedagógicos e gestores escolares de escolas públicas e privadas de todo o país.
Prêmio “Nobel da Educação”
Além do Prêmio Educador Nota 10, outra premiação internacional e considerada o ‘Nobel da Educação’ tem três professores brasileiros entre os 50 finalistas. Chamado de Global Teacher Prize 2020, a premiação faz parte da Varkey Foundation e é realizada em parceria com a Unesco, braço da Organização das Nações Unidas para educação e cultura. O prêmio é de RU$ 1 milhão, o maior da categoria.
Foram mais de 12.000 indicações e inscrições de mais de 140 países do mundo todo.
O prêmio Global Teacher Prize foi criado para valorizar e reconhecer professores que contribuem de modo impactante em suas profissões e na sociedade. Em 2019, o professor queniano e monge franciscano, Peter Tabichi, foi escolhido o “melhor professor do mundo”.
Ele chamou atenção do mundo por lecionar em uma escola que não tinha recursos, para uma turma de até 58 alunos, e por doar 80% de seu salário para apoiar os estudantes mais pobres.