O governo federal lançou através do Ministério da Cultura o edital de abertura do Prêmio Carolina Maria de Jesus de Literatura Produzida por Mulheres 2023. A premiação é exclusiva para obras escritas por mulheres (cis ou transgênero). De acordo com o edital, serão premiadas 40 obras.
Conforme as orientações do documento, o período de inscrição para a premiação será do dia 12 de abril a 10 de junho. As escritoras deverão realizar as inscrições de forma virtual, por meio do sistema Mapas Culturais. Não haverá cobrança de taxa de inscrição.
O edital estabelece ainda que a candidata poderá inscrever apenas uma obra literária inédita para apenas uma das categorias previstas: conto, crônica, poesia, quadrinhos, romance e roteiro de teatro. Com isso, a premiação procura atender aos princípios e diretrizes do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e da Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE).
O prêmio é uma ação da Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura e homenageia a escritora mineira Carolina Maria de Jesus, nascida em 1914. No evento de lançamento do edital, a ministra da cultura Margareth Menezes destacou:
“Quando reverenciamos a memória de Carolina Maria de Jesus, estamos dando um passo para o futuro, para a construção de um país com mais civilidade”.
O evento aconteceu no Palácio do Planalto na última quarta-feira (5). Além da ministra da Cultura, Margareth Menezes, estiveram presentes o ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e a professora Vera Eunice de Jesus, filha da escritora Carolina Maria de Jesus.
O projeto tem como objetivo fomentar atividades relacionadas à promoção da literatura brasileira produzida por mulheres. O edital prevê a premiação no valor de R$ 50 mil por agraciada, totalizando R$ 2 milhões.
Ainda conforme indicado no documento, das 40 obras selecionadas, ao menos 20% serão de mulheres negras, 10% de mulheres indígenas, 10% de mulheres com deficiência, 5% de mulheres ciganas e 5% de mulheres quilombolas. Apenas mulheres irão compor a banca avaliadora das obras concorrentes.
Com informações da Agência Brasil.
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