O ensino híbrido começará a funcionar nas escolas estaduais do Paraná a partir do dia 18 de fevereiro de 2021. De acordo com o governo em anúncio realizado nesta terça-feira (15), as turmas sofrerão uma divisão. A partir disso, acontecerá um revezamento entre alunos em aulas presenciais e remotas.
Todos os planos para o ano que vem foram divulgados em coletiva com a presença do governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), do ministro da Educação, Milton Ribeiro, assim como do secretário estadual da Educação, Renato Feder.
A dinâmica proposta pelo governo propõe que um grupo de estudantes acompanhe a aula presencialmente, na escola. No mesmo período, outro grupo de alunos participam da aula, simultaneamente, mas de maneira remota, em casa, preferencialmente.
Segundo o secretário Feder a divisão das classes ocorrerá seguindo o número e alunos de cada uma. Deve-se considerar o distanciamento mínimo entre eles para definir quantos farão o ensino remoto.
Além disso, entre as precauções está a indicação de alunos que não possuem internet em casa para que compareçam na escola. Afinal, nesse caso, torna-se complicado de assistir às aulas pela web.
“O limite de alunos vai ser dado pelo distanciamento proposto pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), de 1,5 metro. Os outros acompanham a aula das suas casas. Eles assistem a aula deles, com o professor deles ao vivo, e o professor também pode ver o rosto deles”, disse Feder.
70 mi investidos no ensino híbrido do Paraná
O ensino híbrido no Paraná demandou um grande investimento para que acontecesse já em fevereiro de 2021. De acordo com informações oficial, cerca de R$ 70 milhões destinaram-se para comprar computadores, câmeras, televisões e outros equipamentos, segundo Ratinho Junior.
Além disso, o governador disse que no retorno com ensino híbrido as escolas precisarão seguir protocolos de higiene. Deve-se proporcionar álcool gel, além de instaurar obrigatoriedade do uso de máscaras e distanciamento.
“Esse planejamento vem ao encontro de uma necessidade. A ideia é criar uma modelagem que traga tranquilidade para alunos e para os professores. Nós conseguimos em 2020 fazer um modelo de ensino a distância que foi modelo para o Brasil”, afirmou.
Feder disse ainda que a participação dos alunos no sistema híbrido não será obrigatória. Somente os pais e responsáveis que desejarem terão os estudantes no revezamento, enquanto os que não quiserem, devem participar de forma remota.
Os alunos que não possuem acesso à tecnologia, que terão prioridade para acompanhar as aulas presencialmente, devem continuar realizando atividades em material impresso caso não queiram ou não possam ir até a escola.
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