Por que essa moeda de R$ 1 vale R$ 150? DESCUBRA AGORA! - Notícias Concursos

Por que essa moeda de R$ 1 vale R$ 150? DESCUBRA AGORA!

Entenda o que de fato torna essa moeda tão valiosa

No universo da numismática, as moedas com erros de cunhagem ocupam um lugar especial. Esses erros tornam-se objetos de grande interesse e valor entre os colecionadores. A singularidade e a raridade desses erros transformam moedas comuns em peças desejadas, valorizadas muito além de seu valor nominal.

O fascínio dos erros de cunhagem

  1. Singularidade: Cada moeda com erro de cunhagem é única. Esses erros são resultados de imperfeições no processo de fabricação, o que significa que duas moedas com o mesmo tipo de erro podem ter variações sutis, aumentando seu valor de colecionador.
  2. Raridade: Moedas com erros são relativamente raras. O processo de fabricação é altamente controlado e preciso, o que significa que a maioria das moedas é produzida sem defeitos. Portanto, quando um erro ocorre, ele se torna um objeto raro e cobiçado.
  3. História e curiosidade: Os erros de cunhagem contam uma história sobre a produção da moeda. Eles despertam a curiosidade sobre o processo de fabricação e os mecanismos envolvidos na criação das moedas, algo que desperta interesse nos numismatas.

Tipos comuns de erros de cunhagem

  1. Descentralização de disco (boné): Esse erro ocorre quando o disco da moeda não está corretamente centralizado durante a cunhagem. O resultado é uma moeda onde partes do design estão deslocadas, criando uma aparência única.
  2. Batida dupla: Ocorre quando a imagem na moeda é duplicada, resultando em uma espécie de sombra ou sobreposição do design original.
  3. Cunho quebrado/rachado: Este erro acontece quando a plancheta (disco de metal) usado para cunhar a moeda tem defeitos, como rachaduras, buracos ou contornos irregulares. Isso faz com que a peça exiba possíveis deformações como resultado.
  4. Reverso invertido: Acontece quando as duas faces da moeda não estão alinhadas corretamente, resultando em uma rotação incorreta entre o anverso e o reverso.
  5. Erro de inscrição: Inclui moedas onde as inscrições estão invertidas, faltando, ou com erros ortográficos.

Descentralização de disco: O famoso “boné”

A descentralização de disco, comumente referida como “Boné”, é uma das falhas mais reconhecíveis e visualmente impressionantes. Esse erro ocorre quando o disco não está centralizado corretamente na prensa durante o processo de cunhagem. Isso resulta em uma moeda onde o design é deslocado, frequentemente cortando partes do anel ou núcleo da moeda.

  1. Aparência distinta: A descentralização cria uma aparência distinta e facilmente identificável. Isso porque partes do anel podem ficar fora de foco, criando uma impressão visual única que atrai colecionadores.
  2. Raridade e valor: É raro encontrar moedas com descentralização de disco. Sendo assim, isso aumenta significativamente seu valor no mercado numismático.

Exemplo de moeda com boné

Um exemplo é essa moeda de R$ 1 de 2010. No site TN Moedas, a moeda está à venda por R$ R$ 150. A descentralização é claramente visível, com partes do anel prateado deslocadas, tornando-a uma peça cobiçada entre os colecionadores.

Moeda
Imagem: TN Moedas
Moeda
Imagem: TN Moedas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Importância do estado de conservação

O estado de conservação de uma moeda é um fator crucial que pode aumentar ou diminuir significativamente seu valor. Na numismática, classificam-se as moedas em uma escala que vai de “Flor de Cunho” (FC) a “Um Tanto Gasta” (UTG), conforme detalhado abaixo:

  1. FC (Flor de Cunho): Moedas que nunca circularam, sem sinais de desgaste, e com todos os detalhes nítidos e claros. Dessa forma, este é o estado mais valorizado.
  2. S (Soberba): Moedas que mostram apenas um leve desgaste, com a maioria dos detalhes do design claramente visíveis e apenas pequenas imperfeições. Sendo assim, seguem valendo altas quantias.
  3. MBC (Muito Bem Conservada): Moedas com desgaste moderado, onde os elementos mais elevados mostram desgaste maior. Contudo, os detalhes principais são visíveis,
  4. BC (Bem Conservada): Moedas com desgaste significativo, onde muitos detalhes do design podem estar suavizados ou ausentes.
  5. R (Regular): Moedas muito gastas, que, aliás, já não valem grande coisa em razão da elevada presença de danos.
  6. UTG (Um Tanto Gasta): Moedas com desgaste extremos e danos acentuados.
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