Por causa do Coronavírus, mais de 1 milhão de brasileiros serão inclusos no Bolsa Família
o Governo vai reforçar o programa Bolsa Família, com a inclusão de mais 1 milhão de beneficiários. O impacto da medida é de até R$ 3,1 bilhões.
Está confirmado! O Ministério da Economia, através do ministro da pasta, Paulo Guedes, revelou um conjunto de medidas do Governo Federal com o objetivo de reduzir os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus.Segundo ele, o Governo vai reforçar o programa Bolsa Família, com a inclusão de mais 1 milhão de beneficiários. O impacto da medida é de até R$ 3,1 bilhões.
De acordo com informações do governo, serão destinados nada menos que R$ 147,3 bilhões em medidas emergenciais para socorrer setores da economia e grupos de cidadãos mais vulneráveis, além de evitar a alta do desemprego. Do valor total, R$ 83,4 bilhões devem ser destinados à população mais pobre e/ou mais idosa.
Ao apresentar as medidas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o sistema econômico responde a esse tipo de pandemia de foma similar ao corpo humano. “Igualzinho esse coronavírus, afeta mais as fatias mais vulneráveis. Os mais idosos são mais vulneráveis porque a defesa imunológica é mais baixa”, disse.
“A economia é igual. Uma economia resiliente, com a parte de fundamentos fiscais no lugar, estrutura firma, reformas estruturantes, ela mantém a resiliência e fura essa onda. O Brasil está começando a reaceleração econômica, aí vem uma turbulência e ele tem condições de ultrapassar isso. São três, quatro meses.”
No Bolsa Família, todos os meses um valor é transferido diretamente ao conjunto familiar de extrema pobreza. Para saque do valor, o governo também exige um acompanhamento da situação dos dependentes nas áreas da saúde e educação. Neste caso estão incluídos crianças, adolescentes e mulheres grávidas.
Calendário Bolsa Família 2020: próximo pagamento começa nesta semana
Começa nesta semana, na próxima quarta-feira, 18 de março, um novo lote de pagamentos para os beneficiários do programa Bolsa Família. Segundo informações do Governo Federal, os créditos começam a ser feitos ainda na terceira semana do mês, primeiro para os beneficiários cujo número do NIS termine em 1.
Logo em seguida, poderão sacar quem tiver os cartões que terminem nos números 2, 3 e assim sucessivamente. O calendário terá pausa apenas em feriados ou finais de semana. O calendário do Bolsa Família é o seguinte para o mês de março de acordo com o NIS:
- Final 1: 18 de março
- Final 2: 19 de março
- Final 3: 20 de março
- Final 4: 23 de março
- Final 5: 24 de março
- Final 6: 25 de março
- Final 7: 26 de março
- Final 8: 27 de março
- Final 9: 30 de março
- Final 0: 31 de março
O programa de transferência de renda atua em três eixos: complemento de renda, acesso a direitos – como educação, saúde e assistência social – e articulação com outras ações para garantir o desenvolvimento das famílias beneficiárias.
Os interessados devem se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. O registro pode ser feito nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou na gestão municipal do Bolsa Família e do Cadastro Único.
O programa atende às famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89,00 mensais, e pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178,00 mensais.
Na folha de setembro do ano passado, o Bolsa Família atendeu 13,5 milhões de famílias, somando um valor total de R$ 2,5 bilhões. O benefício médio foi de R$ 189,21.
A valorização do Bolsa Família também possibilitou a ampliação de ações voltadas ao público do programa. Direcionado para o cuidado e o desenvolvimento na primeira infância, o Criança Feliz atende gestantes e crianças de 0 a 3 anos, beneficiárias do Bolsa Família, em 2.620 municípios em todas as regiões do Brasil. Em setembro, foi escolhido como uma das iniciativas mais inovadoras do mundo pela Cúpula Mundial de Inovação para a Educação – WISE Awards.
O Bolsa Família também estimula a autonomia financeira dos beneficiários. O Plano Progredir, que incentiva a geração de emprego e renda, oferece qualificação profissional, microcrédito, apoio ao empreendedorismo e encaminhamento ao mercado de trabalho. “É uma porta de saída dos programas sociais. Permite que os jovens mais pobres possam ter acesso a um emprego e garantir a sua própria renda”, reforça o ministro Osmar Terra.