Do plano real ao tesouro nacional: A cédula de 100 que vale R$ 6.000 - Notícias Concursos

Do plano real ao tesouro nacional: A cédula de 100 que vale R$ 6.000

Raridade de característica e potencial de valorização faz colecionadores pagarem alto pela cédula

No universo do colecionismo, algumas notas transcendem seu valor monetário nominal e se tornam tesouros. Uma dessas relíquias é a icônica cédula de 100 reais emitida em 1994, durante a implementação do Plano Real – um marco histórico na trajetória econômica do Brasil. Essa nota não apenas simboliza a estabilidade financeira alcançada após anos de inflação, mas também conquistou um status entre colecionadores, valendo incríveis 6 mil reais.

A cédula de 100 reais de 1994

Antes de observar os detalhes que tornam essa cédula tão cobiçada, é essencial compreender o contexto histórico por trás de sua criação. Durante as décadas de 1980 e início dos anos 1990, o Brasil enfrentou uma crise econômica severa, marcada por hiperinflação crônica e desvalorização constante da moeda nacional. Esta instabilidade financeira reduzia o poder aquisitivo dos brasileiros e abalava a fé no sistema monetário.

Foi nesse cenário desafiador que o Plano Real foi concebido, uma ambiciosa reforma econômica liderada pelo então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso. Em 1º de julho de 1994, o real (R$) foi introduzido como a nova moeda do país, substituindo o cruzeiro real. A cédula de 100 reais, impressa pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro, representou uma esperança e estabilidade financeira para o Brasil.

Cédula 100 reais características comum
Cédula 100 reais características comum . Imagem: Catálogo Moedas Brasil

O design e as características de segurança

A cédula de 100 reais de 1994 é muito mais do que um simples pedaço de papel – é uma verdadeira obra-prima de design e engenharia de segurança. Seu visual homenageia a riqueza cultural e natural do Brasil, exibindo elementos simbólicos e artísticos cuidadosamente selecionados.

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No anverso, encontramos a efígie simbólica da República, interpretada sob a forma de uma escultura imponente. No canto superior esquerdo, a legenda “BANCO CENTRAL DO BRASIL” atesta sua autenticidade como moeda oficial.

Já no reverso, uma gravura de uma garoupa (Epinephelus marginatus), um peixe marinho da família dos serranídeos, celebra a diversidade marinha das costas brasileiras.

A cédula de 100 reais de 1994 não só possui um design exclusivo, como também possui diversas características de segurança para dificultar a falsificação. Estas englobam:

  • Fio de segurança plástico: Um fio plástico integrado ao papel da cédula, visível quando observado contra a luz, dificulta a reprodução ilegal.
  • Marca d’água: Uma imagem formada por áreas claras e escuras no papel, visível quando a cédula é observada contra a luz, adiciona uma camada extra de autenticação.
  • Impressão calcográfica: Uma técnica de impressão em alto relevo, que produz texturas perceptíveis ao toque, torna a cédula mais difícil de ser copiada.
  • Tinta fluorescente: Áreas da cédula que brilham sob luz ultravioleta, dificultando a reprodução e garantindo sua autenticidade.

Essas medidas de segurança foram projetadas para proteger a integridade da cédula de 100 reais de 1994 e evitar fraudes, garantindo sua credibilidade como meio de troca confiável.

A escala de conservação e o valor das cédulas raras

Ao avaliar o valor de uma cédula rara, é preciso considerar seu estado de conservação. Afinal, uma nota bem preservada é muito mais valiosa do que uma danificada ou desgastada. No mundo do colecionismo, existe uma escala amplamente aceita para classificar o estado de conservação das cédulas:

  • Um Tanto Gasta (UTG): Mostra sinais evidentes de desgaste, tais como rasgos, manchas e rachaduras, porém ainda é possível discernir a maioria dos pormenores.
  • Regular (R): Possui danos moderados, mas a maioria dos detalhes ainda é visível, mantendo sua integridade geral.
  • Bem Conservada (BC): Apesar de exibir sinais de uso, não possui rasgos significativos e se encontra em condições satisfatórias de conservação.
  • Muito Bem Conservada (MBC): Apresenta apenas indícios mínimos de uso e manuseio, apresentando-se em excelente estado de conservação, sem arranhões ou marcas marcantes.
  • Soberba (S ou Sob): Com pequenos sinais de uso, mantém seu brilho original e a firmeza do papel, estando praticamente nova.
  • Flor de Estampa (FE): Sem qualquer sinal de desgaste ou manuseio, essa cédula está em perfeito estado de conservação, como se tivesse acabado de sair da casa da moeda.

Quanto melhor a classificação de conservação de uma cédula rara, maior será seu valor no mercado de colecionismo. Uma cédula de 100 reais de 1994 em condição Flor de Estampa (FE) pode alcançar valores elevados, chegando a incríveis 6 mil reais ou mais, dependendo da demanda e da raridade específica. Veja detalhes no vídeo abaixo:

@rnfcolecoes

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