Economia

PIX pode cobrar taxa nas transações? Veja quando isso acontece

Atualmente, o PIX é o meio de pagamentos mais usado pelos brasileiros. Isso se deve ao fato de que as transações realizadas pela ferramenta são instantâneas e gratuitas. Contudo, segundo o Banco Central (BC), é possível que tarifas sejam cobradas em alguns casos, como em transações por contas pessoa jurídica (PJ), todavia, isso dependerá da instituição financeira.

Neste sentido, confira alguns dos valores cobrados pelo PIX.

 

Cobrança do PIX

Normalmente, a cobrança do PIX é aplicada para quem é pessoa jurídica quando os bancos percebem que as transações passaram de 30 ao mês. Assim, é considerado que a conta passa a ter o uso comercial, o que justifica a cobrança de taxa que, como mencionado, é permitida pelo BC.

Em suma, os valores podem ser exigidos quando é ultrapassado o limite estabelecido para as transações sem a cobrança. Cabe salientar que a cobrança varia de um banco para outro. Veja alguns exemplos abaixo:

Tarifa para transferências

  • Banco do Brasil – 0,99% do valor da transação, sendo o mínimo R$ 1 e máximo de R$ 10;
  • Bradesco – 1,40% do valor por transação, sendo o valor mínimo R$ 0,90 e o máximo de R$ 9;
  • Itaú – 1,45% do valor da transação, sendo o mínimo R$ 1,75 e máxima de R$ 9,60;
  • Santander – 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10;
  • Transfeera – R$ 0,85 e R$ 0,30, a depender da quantidade de pagamentos.

 

Tarifa para recebimento

  • Bradesco – 1,40% do valor por transação, sendo o mínimo R$ 1,65 e o máximo R$ 145;
  • Banco do Brasil – QR Code – 0,99% do valor da transação, com tarifa máxima de R$ 140;
  • Itaú – até 1,45% do valor da transação, sendo a tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 150;
  • Santander – QR Code estático ou dinâmico por R$ 6,54; QR Code via checkout: 1,4% do valor da transação e tarifa mínima de R$ 0,95;
  • Transfeera – R$ 0,85 e R$ 0,30, dependendo da quantidade de pagamentos.

 

PIX deixará de ter limite por transação a partir de 2023

A partir do dia 2 de janeiro de 2023, o PIX não terá mais limite por transação. Serão mantidos os limites nos períodos: diurno (6h às 20h) ou noturno (20h às 6h), de acordo com o Banco Central (BC). Desse modo, o consumidor poderá transferir todo o limite de um período (diurno ou noturno), em apenas uma transação, ou em vários PIX.

Além disso, o BC ampliou o limite para os resgates por meio das modalidades PIX Saque e PIX Troco. O valor máximo passou de R$ 500 para R$ 3 mil durante o dia e de R$ 100 para R$ 1 mil durante a noite. No entanto, segundo as informações, as regras para o cliente personalizar os limites do PIX não mudaram.

Sendo assim, as instituições financeiras terão de 24 a 48 horas para acatar a ampliação dos limites, além de aceitar imediatamente os pedidos de redução. De acordo com o BC, a intenção foi simplificar o funcionamento da ferramenta de pagamentos instantâneos e aprimorar a experiência dos usuários.

Dessa forma, “ao efetuar a gestão de limites por meio de aplicativos, mantendo o atual nível de segurança”. Com relação ao PIX Saque e ao PIX Troco, o objetivo com as mudanças é igualar o índice de uso ao PIX tradicional.