O sistema de pagamentos instantâneos Pix, desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, continua surpreendendo, atingindo novos patamares de popularidade e movimentação financeira. Dados recentes revelam que, ao fechar o ano de 2023, o Pix registrou R$ 15,3 trilhões em transações, marcando um aumento notável em comparação aos R$ 10,9 trilhões de 2022 e os R$ 5,2 trilhões do ano anterior.
Com 143 milhões de pessoas físicas cadastradas, o Pix se consolida como uma ferramenta fundamental no cenário financeiro brasileiro, conquistando a confiança e adesão crescente dos usuários. O Banco Central, diante desse sucesso, planeja aprimorar ainda mais a modalidade, contemplando novas funcionalidades.
Uma das principais novidades que podem chegar em breve é a capacidade de realizar pagamentos automáticos para despesas domésticas e serviços de streaming, aproximando o Pix ainda mais da experiência proporcionada pelo cartão de crédito. Essa iniciativa visa não apenas consolidar o Pix como um método de pagamento versátil, mas também garantir que atenda às crescentes demandas e expectativas dos consumidores.
Lançamento do Pix Automático
O tão aguardado Pix automático, que promete facilitar ainda mais as transações financeiras, teve seu lançamento adiado para o final deste ano, segundo informações do Banco Central (BC). Inicialmente programado para 2023, o adiamento se justifica pela complexidade do novo produto e pelo tempo necessário para o desenvolvimento de cada papel dos participantes envolvidos.
De acordo com informações disponibilizadas pelo portal TudoCelular, o CEO da empresa Inteligência Comercial, Luciano Bravo, compartilhou sua perspectiva sobre a nova funcionalidade que promete revolucionar a forma como realizamos pagamentos. Bravo destacou a importância do tempo de desenvolvimento para garantir um lançamento bem-sucedido e a integração eficiente entre os diversos agentes no processo.
Além do Pix automático, Bravo também abordou outros avanços notáveis no cenário financeiro, incluindo o Pix internacional. No entanto, ele ressaltou as complexidades envolvidas, como as questões cambiais, sistematização e parametrização dos usuários, bem como a verificação de informações em tempo real, que apresentam desafios significativos para a implementação dessa funcionalidade.
Usuários do sistema de pagamentos
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil, encerrou o ano de 2023 com resultados notáveis, contabilizando 13,3 milhões de empresas cadastradas e 43 milhões de pessoas físicas, conforme dados revelados recentemente. O sucesso do Pix não se limitou apenas aos consumidores individuais, alcançando também destaque em grandes plataformas de comércio, como a Shopee.
Segundo o portal TudoCelular, Adriano Marrocos, conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), compartilhou algumas previsões sobre o futuro do Pix. Marrocos ressaltou que o anúncio de novas funcionalidades, que se espera em breve, pode impulsionar ainda mais a adesão dos brasileiros ao Pix. Contudo, ele observou uma resistência maior por parte das pessoas jurídicas, que ainda preferem métodos tradicionais como TED, boleto e cartão.
“O anúncio das novas funcionalidades tende a permitir ainda mais a adesão do brasileiro ao Pix. No entanto, ainda podemos ver uma dificuldade maior das pessoas jurídicas na utilização do pix, preferindo ainda a TED, boleto e o cartão. Talvez um dos motivos seja a imposição de tarifa às pessoas jurídicas”, disse.
A expectativa é que as novas funcionalidades anunciadas incentivem uma maior participação e confiança, especialmente no cenário corporativo. Mais informações sobre o Pix podem ser obtidas nos canais oficiais do Banco Central.