Economia

Pix: a solução de pagamento instantâneo

Pix – a inovação nos pagamentos e recebimentos

O Pix é a solução de pagamento instantâneo, criada e gerida pelo Banco Central do Brasil (BC), que proporciona a realização de transferências e de pagamentos, conforme definição do próprio BC. O Pix é concluído em poucos segundos, inclusive em relação à disponibilização dos recursos para o recebedor.

Como ocorre o acesso ao PIX?

Conforme informa o BC, o acesso ao Pix ocorre exclusivamente pelos canais de atendimento das instituições financeiras e de pagamento (celular, internet banking, agências, caixas eletrônicos). Ou ainda, nos correspondentes bancários, como lotéricas, por exemplo. O Pix é um meio de pagamento disponibilizado por esses prestadores de serviço.

Além disso, para as pessoas físicas, as instituições são obrigadas a disponibilizar o Pix por meio de aplicativo para celular. Já para as pessoas jurídicas, o Pix deve ser disponibilizado por meio do principal canal digital, ou alternativamente, por outro canal, desde que haja acordo expresso entre o participante e o usuário pessoa jurídica, informa o BC.

Cuidado com links falsos!

Para evitar golpes, tenha a certeza de que está acessando um dos canais autorizados pelo seu banco ou instituição. Não acesse links de sites falsos.

Adicionalmente, o Pix funciona por aplicativos ou lojas virtuais que utilizem o serviço de iniciação. Nesses casos, o consumidor deve dar o seu consentimento para a iniciação da transação, sendo automaticamente redirecionado para o ambiente da instituição na qual mantém conta para fazer a autenticação da transação, usando os mecanismos usuais como senha, biometria ou reconhecimento facial. 

Quando o Pix começou a funcionar?

O Pix está em funcionamento pleno desde 16 de novembro de 2020. No entanto, ainda há muitas implementações a serem feitas, as fases do Pix  estão vigorando, juntamente com o Open Banking.

É possível o pagamento de contas e de faturas com o Pix. O boleto é um meio de pagamento distinto do Pix, com regras próprias. Por exemplo, a forma e o tempo de liquidação dos boletos. Ou seja, de repasse dos recursos entre os usuários e as instituições envolvidas, não é em tempo real, como ocorre no Pix, ressalta o BC. 

Qr Code – a cobrança facilitada

Além disso, existe a opção de o recebedor substituir o boleto ou complementar a cobrança com uma das formas de iniciação do Pix, como o QR Code. 

Dessa forma, contas e faturas poderão conter dois instrumentos de pagamento: o código de barras do boleto e o QR Code do Pix. Nesse caso, tratam-se de formas de pagamento distintas, ainda que possam estar previstas na mesma conta ou fatura, por opção do credor.

No entanto, o BC informa que documento que contenha apenas o código de barras, e não contenha o QR Code, não pode ser pago utilizando Pix. Já que os boletos possuem o prazo de compensação de até 3 dias, ao passo que o Pix é uma ferramenta instantânea.