O Pix, novo sistema de pagamento e transferência criado pelo Banco Central, foi lançado em novembro. Mas muito empreendedores brasileiros ainda não aderiram à ferramenta por não conhecerem suas vantagens. A rapidez na operação não é a única vantagem que esse público pode usufruir,
O sistema é uma opção mais econômica que outros métodos tradicionais. Além de ser criado pelo Banco Central, ele possui menos intermediários. Ao fazer um pagamento em cartão, por exemplo, a operação é intermediada pela bandeira, pela empresa da maquininha, pela instituição e só depois dessas etapas o valor chega ao estabelecimento final.
O Pix também oferece menor necessidade de capital de giro, dando mais fôlego aos negócios. As transferências nesse método acontecem de forma imediata, em cerca de dez segundos. Além disso, elas podem ser feitas a qualquer dia, incluindo fim de semana e feriados, e a qualquer hora, até mesmo durante a madrugada.
O Sebrae conta ainda com estímulos para micro e pequenos empreendedores que adotam o novo sistema de pagamento. De acordo com o Sebrae, o Pix aumenta a segurança das operações e é uma opção acessível e democrática, o que estimula a inclusão financeira. Para fazer uso do Pix, basta cadastrar uma ou mais chaves no aplicativo da instituição financeira de sua preferência. Em seguida, os pagamentos podem ser recebidos e feitos utilizando essa mesma chave ou um QR Code.
Num primeiro momento, os bancos estão zerando tarifas para o recebimento de recursos comerciais. No Bradesco, será cobrada taxa de 1,40% sobre o valor da operação, com cobrança máxima de R$ 145. No C6 Bank, há gratuidade para qualquer pessoa jurídica nos três primeiros meses. Em seguida, será cobrado R$ 0,15 a cada Pix feito pelo C6 Pay após a 100ª transação do mês.
Na Caixa, por enquanto, todas operações por Pix serão gratuitas. O Inter também não cobrará nenhuma taxa por enquanto. O Santander dá três meses de isenção de taxa. Os valores que serão cobrados no futuro ainda estão sendo estudados.