A pensão por morte do INSS é uma das garantias previdenciárias oferecidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social. Este benefício é concedido aos dependentes do segurado que faleceu ou teve sua morte presumida. Mas, quanto tempo dura essa pensão? Quem tem direito a ela? Neste artigo, abordaremos em detalhes essas perguntas.
A pensão por morte é um direito dos dependentes do contribuinte do INSS que faleceu, garantindo a eles uma renda por um determinado período. O beneficiário deve ter sido um trabalhador empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual ou facultativo.
Os dependentes que podem receber o benefício são classificados em três classes:
A dependência de um grupo exclui definitivamente o direito dos demais.
A duração da pensão por morte do INSS é variável e depende de uma série de fatores, como a idade e o tipo de beneficiário, além das classes de prioridade.
Para o cônjuge, o companheiro, o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou o companheiro separado que recebia pensão alimentícia, a duração da pensão será de 4 meses, contados a partir do óbito, se:
No entanto, a duração do benefício pode ser variável se:
Para os segurados que faleceram a partir de 1º de janeiro de 2021, a duração da pensão por morte depende da idade do dependente na data do óbito. Veja a tabela abaixo:
Idade do dependente na data do óbito | Duração máxima da pensão |
---|---|
menos de 22 anos | 3 anos |
de 22 a 27 anos | 6 anos |
de 28 a 30 anos | 10 anos |
de 31 a 41 anos | 15 anos |
de 42 a 44 anos | 20 anos |
a partir de 45 anos | vitalícia |
Para os cônjuges inválidos ou com deficiência, o benefício será recebido enquanto durar a deficiência ou invalidez, mas respeitando os prazos mínimos da tabela acima.
Para os filhos, equiparados a filho ou irmãos do falecido, a pensão é devida até os 21 anos de idade, exceto em caso de invalidez ou deficiência reconhecida antes dos 21 anos de idade. Nesse caso, o benefício continua valendo por todo o período da deficiência ou invalidez.
Para óbitos ocorridos a partir de 3 de janeiro de 2016, a tabela é similar à anterior, mas a idade do dependente passa a ser considerada a partir dos 21 anos e não dos 22. Dos 44 anos para cima, o benefício também será vitalício.
O processo de solicitação da pensão por morte requer atenção aos detalhes e um entendimento claro dos documentos necessários. Os beneficiários devem iniciar o processo entrando em contato com o INSS, seja por meio do portal Meu INSS, pelo telefone ou pessoalmente em uma das agências do instituto.
A documentação exigida inclui, mas não se limita a, documentos pessoais do beneficiário e do segurado falecido, certidão de óbito e comprovantes de dependência econômica. É imprescindível que todos os documentos sejam apresentados corretamente para evitar atrasos ou negativas no processo.
Além disso, é recomendável que os solicitantes se preparem para possíveis pendências ou solicitações adicionais de documentos por parte do INSS. Manter um diálogo aberto e cooperativo com o instituto pode facilitar o processo e ajudar a garantir que o benefício seja concedido de forma eficiente.
Ademais, a pensão por morte do INSS é um direito dos dependentes de um segurado que faleceu. A duração desta pensão depende de uma série de fatores, como a idade do dependente, o tipo de beneficiário e a data do óbito. Por isso, é essencial se informar e entender todos os detalhes deste benefício previdenciário.