De acordo com a assessoria do senador Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará, na segunda feira, dia 21 foi realizado o protocolo de uma PEC que tem condições de se transformar substituta da PEC de Transição. Este é o assunto, que hoje, pretendemos apresentar com este artigo.
Também chamada de PEC da Sustentabilidade Social, ela apresenta outra opção para resolver o problema existente na Lei do Orçamento para 2023. E assim, auxiliar o novo presidente a cumprir suas propostas de campanha.
A PEC de Transição, já está sendo batizada por PEC do fura teto, ou de PEC do Estouro tendo em vista a sua finalidade.
Ela prevê que aconteça a autorização, caso seja extrapolado o teto de gastos no valor de R$ 198 bilhões para atender:
Fala-se que deve constar, pois a PEC ainda está em forma de anteprojeto, não tendo redação final e muito menos foi protocolada no Senado Federal. Ou seja, não está disponível para avaliação e posterior aprovação ou não.
Esta PEC já está protocolada no Senado Federal e é de autoria do senador Tasso Jereissati. Entre suas principais propostas tem-se:
Segundo o senador, com o valor de R$ 80 bilhões, é possível garantir o pagamento do acréscimo do benefício do Auxílio Brasil sem prejudicar os outros projetos que são de responsabilidade do governo federal.
Nesta proposta, não há a previsão de aumento real para o salário mínimo, como consta na PEC da Transição.
Ainda de acordo com a proposta da Sustentabilidade Social, deverá ficar fora do limite de gastos:
De acordo com o senador propositor da PEC, há a defesa da manutenção do limite de gastos pelos governos públicos, tendo em vista, que durante toda a sua existência (desde 2004), é um instrumento legal que direciona a conduta política fiscal do dinheiro público.
E continua afirmando que a Lei de Responsabilidade Fiscal é um instrumento que fortalece a confiabilidade dos agentes públicos. Pois, estimula a competência da economia na geração de emprego e renda, contribui para o controle da inflação e confere uma certa previsibilidade da política macroeconômica.
Como ainda não se tem a versão oficial da PEC de Transição, não é possível avaliar se esta ou aquela é melhor ou pior para o Brasil.
O que se tem claro, é que é praticamente inviável, analisar e aprovar uma PEC, passando por todas as instâncias necessárias para aprovação e votação. É uma questão de dias úteis, considerando o tempo restante até o final de dezembro e o período de recesso dos parlamentares.