Conforme informa o Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031), quanto mais tímido o cenário para a atividade econômica, maior a intensidade elétrica resultante, por conta de efeito estrutural entre os setores.
De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031), divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o consumo potencial se refere ao consumo caso fossem mantidos os hábitos e padrões tecnológicos observados no ano-base, isto é, sem incorporar os ganhos de eficiência elétrica decorrente de políticas vigentes.
O autossuprimento se refere ao consumo suprido por energia gerada pelo próprio consumidor, sem uso da rede, incluindo autoprodução de grandes consumidores e demais setores. Além disso, inclui parcela de MMGD não injetada na rede no ano-base. A carga de energia não considera abatimento de MMGD, informa o Ministério de Minas e Energia (MME).
A parcela de “perdas e diferenças” no Sistema Interligado Nacional é calculada a partir da diferença entre o valor da carga global de energia apurada pelo ONS e o valor de consumo na rede (SIN) obtido pela EPE, destaca o Ministério de Minas e Energia (MME).
Esta parcela engloba as chamadas perdas técnicas nas redes de transmissão e distribuição e as denominadas perdas não técnicas, que consideram ligações irregulares/clandestinas, erros de medição, erros no processo de faturamento, unidades consumidoras sem equipamento de medição, efeito calendário etc, destaca o Ministério de Minas e Energia (MME) através do documento divulgado oficialmente.
Adicionalmente, a parcela de “perdas e diferenças” contabilizam outras diferenças relativas aos próprios conceitos utilizados de carga global (ONS/CCEE) e de consumo na rede (EPE), como é o caso de alguns consumidores livres conectados na rede básica que possuem autoprodução de energia, cujo consumo é integralmente considerado na carga global, porém, não no consumo na rede, além de parcela significativa (cerca de 70%) de consumo próprio de usinas de geração, informa o Ministério de Minas e Energia (MME).
Quanto mais favorável o cenário econômico, maiores as condições para se investir no combate às perdas, analisa o PDE 2031. Desta forma, no cenário de referência, e também no superior, sob um ritmo de crescimento econômico mais sustentado espera-se que as perdas e diferenças decresçam mais no segundo quinquênio, informa o Ministério de Minas e Energia (MME) através do Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031).