Parcelamento sem juros no cartão de crédito vai acabar? Entidades se manifestam contra

Parcelamento sem juros no cartão de crédito vai acabar? Entidades se manifestam contra

Em uma iniciativa conjunta, entidades do setor varejista e representantes de pequenos comerciantes estão prestes a lançar o manifesto “Parcelo Sim!” nesta terça-feira (21). A ação visa reivindicar a manutenção do parcelamento sem juros em compras realizadas por meio de cartão de crédito. O grupo, composto por pelo menos 11 associações, destaca a importância dessa prática para impulsionar o comércio e beneficiar consumidores e comerciantes.

Dentre as entidades que integram o movimento, destacam-se a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (Fecomércio-SP) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), unindo forças para promover uma pauta que impacta diretamente a dinâmica das transações comerciais no país.

O manifesto surge em um contexto no qual o parcelamento sem juros tem sido objeto de debates e discussões, especialmente diante de mudanças no cenário econômico e nas práticas do mercado. Os defensores do “Parcelo Sim!” argumentam que essa modalidade de pagamento é essencial para incentivar o consumo, proporcionando flexibilidade financeira aos consumidores e estimulando as vendas para os pequenos comerciantes.

Alerta contra taxação do parcelamento sem juros

As entidades do setor varejista e representantes de pequenos comerciantes, por meio do manifesto “Parcelo Sim!”, alertam sobre os potenciais impactos negativos na economia caso a modalidade de parcelamento sem juros no cartão de crédito seja taxada. De acordo com as entidades envolvidas, 75% da população brasileira utiliza esse modelo de pagamento, assim como 90% dos varejistas.

Os números destacam a expressiva adoção do parcelamento sem juros como uma prática essencial para a dinâmica econômica do país. O manifesto, que se declara apartidário, busca sensibilizar as autoridades políticas do Executivo e do Legislativo sobre os riscos associados à possível taxação dessa modalidade.

Caso a taxa seja implementada, o manifesto aponta que 42% dos brasileiros planejam reduzir seus gastos pela metade, evidenciando o impacto direto nas decisões de consumo da população economicamente ativa. Além disso, destaca-se a preocupação com os pequenos varejistas, que desempenham um papel fundamental na economia local e poderiam ser prejudicados pela eventual taxação.

As entidades afirmam que o movimento visa evitar que a população ativa economicamente e os varejistas sejam prejudicados pelos grandes bancos. O manifesto destaca a importância de manter o parcelamento sem juros como uma opção acessível para os consumidores, contribuindo para a preservação do poder de compra da população.

Parcelamento sem juros no cartão de crédito vai acabar? Entidades se manifestam contra
Parcelamento sem juros no cartão de crédito vai acabar? Entidades se manifestam contra
Imagem: Arquivo/ Agência Brasil

Movimento “Parcelo Sim!” conta com a participação de várias entidades

O movimento “Parcelo Sim!”, vem ganhando destaque ao defender a manutenção do parcelamento sem juros em compras no cartão de crédito. Além da participação ativa da Fecomércio e do Sebrae, o movimento é integrado por outras entidades de peso no setor varejista. Veja a seguir:

  • Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad);
  • Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel);
  • Associação Brasileira dos Lojistas Satélites de Shoppings (ABLOS);
  • Associação Brasileira de Academias (Acad);
  • Associação de Lojistas do Brás (Alobras);
  • Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL);
  • Parcele na Hora;
  • Assoiação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste); e
  • União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências (Univinco).

A iniciativa conjunta das entidades do setor varejista e representantes de pequenos comerciantes ressalta a importância do parcelamento sem juros. A participação ativa de associações de renome, como Fecomércio-SP e Sebrae, torna evidente a preocupação coletiva em preservar essa prática frente às discussões sobre possíveis mudanças econômicas.

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