Os movimentos sociais se tornaram temas recorrentes no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e demais vestibulares do país, por isso aprender mais sobre a luta LGBTQI+ é fundamental.
As lutas, os atos, engajamentos e diversos nomes que lideraram e marcaram o nome nos movimentos sociais são informações importantíssimas para aprender antes de realizar uma prova.
O movimento LGBTQI+ está engajado em diversas frentes, como por exemplo:
- Luta contra a violência;
- Luta por educação que combata a discriminação de gênero e sexualidade
- Combate à discriminação no trabalho,
- Inclusão de uma cultura diversa
- Não descriminalização na saúde pública
- Entre outros
Para ficar por dentro do movimento LGBTQIA+ e a LGBTfobia no país, acompanhe o artigo e saiba mais sobre o assunto!
Contexto histórico do movimento LGBTQIA+
O movimento LGBTQIA+ foi fortemente marcado pelo movimento popularmente conhecido como “Revolta de Stonewall” no dia 28 de junho de 1969 na cidade de Nova York.
Embora alguns atos pró LGBTQIA+ já ocorriam nos Estados Unidos, o levante marcou de maneira simbólica por conta da forte opressão e violência da polícia. Afinal trata-se de uma época onde o homossexualismo era considerado crime.
A saber, a Revolta de Stonewall contou com diversos homossexuais que enfrentaram a polícia e a violência heterossexual. O levante foi um marco para celebração do orgulho LGBTQIA+ em todo o planeta.
No Brasil, um marco para o movimento LGBTQIA+ foi a criação da organização de dissidentes sexuais e de gênero conhecida como SOMOS Grupos de Afirmação Homossexual. Assim como o jornal Lampião da esquina em São Paulo de 1978.
Além disso, no ano de 1980 ocorreu o primeiro protesto de rua de grupos homossexuais, grupos feministas, movimento negro, movimentos estudantis e prostitutas contra a violência da polícia.
Já no ano de 1983 aconteceu uma espécie de “Stonewall brasileiro” como uma revolta de lésbicas no Ferro’s Bar em São Paulo.
Nos anos 80 também ocorreram lutas por políticas de combate a epidemia de HIV/AIDS com a presença de um grupo homossexual, denominado “Triângulo Rosa” na Assembleia Nacional Constituinte no ano de 1987.
Já nas décadas seguintes às lutas pelo direito ao casamento, à mudança de nome e gênero de pessoas trans e o combate à violência, assim como a luta por políticas públicas para a população homossexual.
A saber, hoje em dia, a luta continua contra o preconceito e a repulsa a discursos de ódio muitas vezes disparados por lideranças políticas.
Principais conquistas do movimento LGBTQIA+
Podemos destacar com as principais conquistas do movimento:
- O homossexualismo deixou de ser considerado uma doença;
- Criação do Brasil sem Homofobia em 2004, primeiro programa de combate a violência contra homossexuais;
- Em 2013 a obtenção do direito ao casamento de pessoas do mesmo gênero, reconhecido pelo Poder Judiciário;
- O direito das pessoas trans a mudarem seu nome e gênero em seus documentos em 2018
- A equiparação do crime de LGBTfobia ao de racismo no ano de 2019, também reconhecido pelo Poder Judiciário.
E então, gostou de saber um pouco mais sobre o movimento LGBTQIA+?
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