Pangeia: Conheça as características do supercontinente - Notícias Concursos

Pangeia: Conheça as características do supercontinente

Pangeia significa “Toda a Terra” em grego. Ela consistiu em uma massa colossal compreendida como um único continente, cercada por apenas o oceano Pantalassa. 

Ela se formou cerca de 300 a 250 milhões de anos, compreendendo o fim do período Permiano na Era Paleozoica, quando acabou dividindo-se em outros continentes. 

Trata-se de um tema que poderá aparecer em provas de vestibulares de todo país, assim como no ENEM. Por isso vale a pena ficar atento, veja!

Pangeia – Características

Como tratava-se apenas de uma única massa terrestre, a Pangeia possuía atmosfera cercada por água e temperaturas costeiras mais úmidas. 

O interior da Pangeia consistia em desertos, tendo em vista que nessa região o clima tendia a ser mais quente e seco. 

Entretanto, durante a virada do período Permiano para o Triássico, a Pangeia inicia um processo de separação em duas partes. Surgem assim dois continentes e criou-se uma enorme abertura. Dessa forma ocorreu o aparecimento de um novo oceano denominado Tethys. Ademais a separação consistiu em:

  • Laurásia (Parte Norte) – América do Norte, Europa, Ásia e Ártico. 
  • Gondwana (Parte Sul) – América do Sul, África, Austrália e Índia.

A saber, estima-se que há 65 milhões de anos, tanto a parte norte como a sul começam a se dividir dando origem aos continentes que conhecemos hoje em dia. 

Teoria de Surgimento

Os estudos se baseiam na teoria da “Deriva Continental”, nos aspectos das costas africana e americana. Assim como, na relação entre os climas e estruturas rochosas nesta região.

Outro ponto, foi o registro de fóssil realizando a comparação entre os esqueletos encontrados na região africana e no Brasil. 

Por conta disso, os geólogos Alfred Lothar Wegener (1880 – 1930) e Eduard Suess (1831 – 1914) defenderam a tese de que os continentes conhecidos hoje em dia estavam unidos em um só continente denominado Pangeia. 

Para se ter uma ideia, em 1915 levantou-se a hipótese de que entre 250 e 200 milhões de anos atrás começou a separação da Pangeia em proporções menores, formando as cadeias montanhosas. 

Em síntese, as massas continentais, levíssimas e formadas por silício e alumínio, moveram-se lentamente sobre o subsolo do oceano, migrando para Leste (Laurásia) e Oeste (Gondwana) de forma horizontal. 

No início do século XX, as teses foram duramente criticadas, ganhando crédito somente da década de 40 e confirmada nos anos 60.

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