A cidade de Palmas, no Tocantins, divulgou nesta quarta-feira (16), a lista definitiva com todos os nomes das pessoas que irão receber o seu Auxílio Emergencial municipal. De acordo com informações oficiais, 9.819 pessoas estão nesta relação.
São cidadãos que estão em situação de vulnerabilidade ou que estão passando por dificuldades grandes nesta pandemia do novo coronavírus por lá. De acordo com a Prefeitura, esse Auxílio vai pagar R$ 600 em três parcelas de R$ 200 para todas essas pessoas.
No entanto, para pegar esse dinheiro, esses cidadãos precisam pegar o cartão do projeto em questão. Ainda de acordo com a Prefeitura, essa entrega vai acontecer nesta quinta-feira (17) e na sexta-feira (18), em vários pontos da capital do Tocantins.
O objetivo é justamente fazer com que as pessoas não se aglomerem. É que como serão vários pontos, essas pessoas não irão se juntar todas em um mesmo local. De acordo com especialistas na área de saúde, se afastar de grandes aglomerações ainda é extremamente importante neste momento da pandemia do novo coronavírus.
Vale lembrar que aconteceu uma certa confusão na Prefeitura de Palmas por causa desse Auxílio. É que eles divulgaram recentemente uma outra lista com 9856 nomes. No entanto, aquilo se tratou de um erro. A relação que vale é esta que eles publicaram no Diário Oficial da União. Para ver os beneficiários, basta clicar no link sobre esta frase.
De acordo com informações da Prefeitura, cerca de 15 mil pessoas que moram em Palmas entraram com pedidos para receber esse Auxílio. Isso quer dizer portanto que cerca de 6 mil acabaram ficando sem esse dinheiro. Isso porque eles não passaram pelo teste de análise do Governo local.
Quase todos os estados e o Distrito Federal estão pagando os seus próprios benefícios nesta pandemia. Esse fenômeno não aconteceu neste mesmo nível no ano passado. Em 2020, poucas secretarias estaduais e municipais decidiram liberar o dinheiro para a população.
Agora em 2021, no entanto, esses auxílios estão muito mais comuns. A grande maioria deles, no entanto, não permitem um acúmulo de benefício com o projeto do Governo Federal. Isso quer dizer portanto que não dá para receber os dois programas de uma vez.
E o fato é que sozinhos, esses repasses acabam não sendo suficientes para comprar muita coisa. De acordo com informações oficiais, o valor de uma cesta básica nas principais cidades do país é mais caro do que o valor mais alto dos auxílios dos estados.
As críticas para esses valores não estão atingindo apenas os governos locais. O Palácio do Planalto também está sendo alvo de muitos setores da sociedade. De acordo com o Ministério da Cidadania, o programa emergencial do Governo Federal este ano está pagando montantes que variam entre R$ 150 e R$ 375.
São valores portanto muito mais baixos do que aqueles que o próprio Planalto pagou durante o ano passado. Em entrevista, o Presidente Jair Bolsonaro disse que concorda que esses patamares de repasses “são baixos”. No entanto, ele disse que as pessoas deveriam usar esse dinheiro como um complemento de renda e não como uma renda completa.
Na última semana, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil vai prorrogar o Auxílio Emergencial por mais dois ou três meses. O Presidente Jair Bolsonaro disse que a média de repasses vai ser de R$ 250, ou seja, nada de muito diferente do que se vê agora.