Países que já começaram a vacinação contra a Covid-19
A Rússia e o Reino Unido entraram para a história na última semana como os primeiros países do mundo a iniciar a vacinação em massa contra a Covid-19. No dia 5 de dezembro, a Rússia começou a aplicar a sua Sputnik V para a imunização de sua população. Já no Reino Unido, uma idosa de 90 anos, Margaret Keenan, recebeu a primeira a dose da vacina Pfizer no dia 8 de dezembro.
Com os avanços da imunização contra a Covid-19 ocorrendo nestes países e a iminência em outros, a esperança pelo fim da pandemia atingiu pessoas do mundo todo. Existem muitas vacinas sendo produzidas no mundo todo contra a Covid-19 e algumas já estão na fase 3 ou aguardando a liberação do órgão regulador do respectivo país.
Quais são os próximos países a iniciar a vacinação contra a Covid-19
Nos Estados Unidos a vacinação em massa da população começa hoje (14). Na última sexta-feira (11) a Food and Drug Administration (FDA), agência similar a Anvisa no Brasil, autorizou a vacina da Pfizer para uso emergencial nos Estados Unidos. Seguindo os protocolos americanos, O , aprovou neste domingo (13) a aplicação da vacina desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech em adultos com mais de 16 anos. A ótima notícia chega em um momento bastante difícil para os Estados Unidos, país com maior número de mortos pela doença no mundo.
O Canadá não ficou atrás e também iniciará a imunização de sua população nesta segunda-feira (14). O país recebeu a aprovação do Ministério da Saúde local nesta última semana para a vacina da Pfizer/BioNTech.
Na sexta (11) o México foi o primeiro país da América Latina que aprovou o uso emergencial da vacina da Pfizer contra a Covid-19 pela agência reguladora Cofepris. A aplicação da vacinação deve ocorrer nos próximos dias e foi bastante comemorada pelos mexicanos. O México é o quarto país no mundo com maior número de mortes pelo coronavírus.
A Turquia também está prestes a dar início a imunização em massa em sua população através da CoronaVac, imunizante da farmacêutica chinesa Sinovac.
Outros países que aprovaram o uso emergencial da imunizante da Pfizer são Bahrein e Arábia Saudita. Embora não tenham divulgado a data de início da vacinação, espera-se que a mesma ocorra ainda este mês.
Embora a China tenha sido o epicentro da pandemia no mundo, estabeleceu desde o início restrições bastante rígidas em seu país, garantindo certo controle da doença. Mesmo com cinco vacinas avançando rapidamente em testes clínicos, a China precisou aplicar os testes finais em cerca de 16 países com números de contaminados mais expressivos, como o Brasil. Autoridades chinesas autorizaram o uso emergencial de suas vacinas desde julho. Acredita-se que milhares de chineses já foram vacinados. No dia 9 de dezembro a China começou a aplicar o imunizante na província de Sichuan após início de novo surto na região.
Na Europa, a segunda onda assola países como Itália, Alemanha, Portugal e França. Em função de diversos desafios é provável que apenas duas vacinas – Pfizer/BioNTech e Moderna – estarão disponíveis no começo de 2021 nos países da União Europeia. O laboratório francês Sanofi juntamente com o laboratório britânico GSK, anunciaram na sexta-feira (11) que sua vacina apresentou resultados abaixo do esperado e por isso não tem data de início para utilização de seu produto.
A Argentina assinou na quinta-feira (10) um contrato com a Rússia para que sua população seja imunizada com a vacina Sputnik V até o final de 2020.
Vacinação no Brasil
No dia 11 de dezembro o de São Paulo João Doria confirmou o início da produção da vacina Coronavac contra o coronavírus pelo Instituto Butantan, em São Paulo. Espera-se que a produção diária no instituto consiga chegar à marca de um milhão de doses por dia.
O Ministério da Saúde do Brasil informou no domingo (13) o registro de 21.825 novos casos de coronavírus, ultrapassando os 6,9 milhões de infectados pela doença. Ainda segundo a pasta, foram notificados 279 óbitos em decorrência da Covid-19 atingindo a marca de 181.402 vítimas fatais.
Diante do atual panorama no país, que sente novamente um aumento no número de novos infectados e também de vítimas fatais, diversos Estados decidiram adotar novas medidas preventivas. Mesmo sem data definida para o início da vacinação no Brasil, espera-se que a mesma ocorra ainda no início de 2021.