Open banking: o que pode mudar para você
Desde agosto, as pessoas já podem escolher aderir pelo Open Banking, assim compartilhando dados entre diversas instituições financeiras. Você sabe o que na prática isso pode melhorar na sua vida e quais os benefícios do Open Banking? Entenda abaixo.
Como o open banking me impacta?
Na prática o open banking pode te auxiliar na sua vida financeira, já que as empresas “poderão fazer ofertas de produtos e serviços para clientes de seus concorrentes, com benefícios para o consumidor, que poderá obter tarifas mais baixas e condições mais vantajosas”, contou o diretor da Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD), Thiago Alvarez, em entrevista ao G1.
Importante destaca que você pode escolher compartilhar seus dados ou não. A iniciativa inclusive foi tema de comercial que ex-BBB e economista, Gil do Vigor, participou.
Apesar da funcionalidade estar liberada desde agosto, o diretor avalia que produtos financeiros personalizados devem “ocorrer mais lá por novembro”.
Até agora o que se pode ser compartilhado são os dados bancários, mas a estimativa é de que a partir do próximo dia 27 outros dados, como histórico do cartão de crédito e financiamentos e empréstimos, também estejam entre as informações.
“O que muda agora é que a instituição financeira vai saber quais são as linhas de crédito que esse cliente tem, quais são os limites que ele tem, o histórico financeiro dele, e vai poder oferecer uma taxa melhor, um produto melhor, mais adequado para esse perfil”, afirma o diretor da ABCD.
A portabilidade também dever ser facilitada.
“A tendência é ficar mais fácil fazer portabilidade, uma vez que o banco que for fazer a portabilidade terá mais informações e granularidades do comportamento de consumo do cliente, e pode oferecer condições melhores ainda”, afirma Ingrid Barth, cofundadora do banco digital Linker.
Impactos a longo prazo
“Poderão surgir aplicativos que fazem gestão financeira, simulações de crédito, investimentos, empréstimos em diversas instituições, com base na movimentação financeira do consumidor e em outras informações que poderão ser agregadas”, afirma a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).