Economia

Open Banking: entenda como será o compartilhamento dos seus dados

Como funciona o compartilhamento de dados no Open Banking?

O compartilhamento de dados no Open Banking é a troca de informações cadastrais e financeiras. Sendo assim, se refere a troca entre diferentes bancos, fintechs, corretoras e outras instituições no que diz respeito à rotina do cliente.

No entanto, o cliente é quem decide com quais empresas compartilhar seus dados, para qual finalidade e por quanto tempo.

O sistema aberto permite mais ofertas ao cliente e abre espaço para a concorrência na área financeira

Essa autorização por parte do cliente permite que consiga crédito no mercado financeiro de forma menos burocrática. Já que o Open Banking permite que as instituições financeiras criem propostas personalizadas, evitando, por muitas vezes, a fase burocrática de cadastro, envio de documentos e análise de crédito.

Dessa forma, quando o cliente permite esse compartilhamento, os bancos são obrigados a consentir dados para amparar propostas em aberto, através do Open Banking. Assim sendo, o controle fica nas mãos do cliente e as análises se tornam mais rápidas. 

Por isso, o Open Banking permite mais ofertas ao cliente e abre espaço para a concorrência na área financeira. 

Quando será preciso compartilhar dados?

Conforme cronograma oficial, a partir de 13 de agosto de 2021 já será possível iniciar o compartilhamento de dados de clientes no Open Banking.

Sendo assim, essa é a segunda fase de um cronograma de quatro etapas, conforme dados oficiais do BCB, o Banco Central do Brasil.

Sendo assim, na primeira fase do Open Banking, iniciada em fevereiro de 2021, as instituições puderam compartilhar dados como produtos (contas, investimentos, empréstimos), bem como, canais de atendimento, taxas e horários de funcionamento.

Por conseguinte, na segunda fase será a vez dos clientes começarem a compartilhar seus dados no Open Banking.

É seguro esse compartilhamento de dados no Open Banking?

Sim, é seguro compartilhar dados no Open Banking se você confia nas instituições envolvidas, até mesmo porque é o cliente quem escolhe a instituição que poderá acessar seus dados.

 A função da plataforma do Banco Central é padronizar o ambiente financeiro para que as empresas consigam trocar dados entre si, garantindo segurança ao consumidor. 

Consentimento, autenticação e confirmação

Além disso, a instituição que recebe os dados precisa obedecer normas como a Lei do Sigilo Bancário e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Ademais, os seus dados só podem ser compartilhados após um processo com três etapas de segurança:

  • Consentimento: autorização do cliente para compartilhar os dados
  • Autenticação: comprovação de identidade
  • Confirmação: aceite final da operação