A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abriu, nesta terça-feira, dia 6 de junho, o período de inscrição para a 12ª edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma). De acordo com a instituição, poderão participar da competição estudantes de escolas públicas e privadas de todo o país.
A competição de conhecimento tem como proposta estimular os jovens na construção de conhecimentos sobre saúde e ao meio ambiente no Brasil. Desse modo, a proposta é refletir de forma crítica e criativa sobre questões relacionadas ao tema.
Como participar?
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente tem como público-alvo estudantes e professores da educação básica, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Podem participar estudantes de escolas públicas e privadas.
Para participar da Obsma, é necessário realizar a inscrição de trabalhos relacionados à saúde e ao meio ambiente, interligados à educação e a ciência e tecnologia. De acordo com o regulamento, os temas dos trabalhos são da escolha dos participantes.
Para inscrever os trabalhos, os professores ou coordenações pedagógicas que acompanham o desenvolvimento dos trabalhos nas escolas deverão realizar o cadastro de forma virtual. O procedimento exige o preenchimento de formulário eletrônico disponível no site da Fiocruz.
A inscrição dos trabalhos deve ser feita em uma das três modalidades de produção: Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências. Assim, cada projeto deve ser inscrito em apenas uma das modalidades.
Duas etapas
Dividida em duas etapas, a Olimpíada organiza-se em seis regiões olímpicas nacionais: Centro-Oeste, Minas-Sul, Nordeste I, Nordeste II, Norte e Sudeste.
Nesse sentido, na primeira etapa, a olimpíada realiza uma fase de avaliações regionais dos trabalhos inscritos, de acordo com as áreas geográficas das escolas participantes. Na segunda etapa, a Fiocruz avalia e premia os trabalhos de maior destaque considerando todos os pré-selecionados.
Nesta edição, a olimpíada reconhecerá, ao todo, 36 trabalhos como destaques nacionais a cada nova edição, garantindo-se a lógica da representação regional e por estados da federação.
A escolha dos vencedores nacionais se dá por meio de uma comissão avaliadora nacional, composta por cientistas e personalidades das áreas da cultura, arte, da comunicação e informação. As equipes de trabalho ligadas à Obsma atuam junto a programas educativos da Fiocruz em parceria com secretarias de educação de todo Brasil.
Sobre a Obsma
Promovida pela Fiocruz, a competição conta com o apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Além disso, há também apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e de instituições de ensino e pesquisa.
A Obsma acontece a cada dois anos. A agenda da Olimpíada prevê o desenvolvimento de atividades como oficinas pedagógicas para atualização de professores e programas educativos para estudantes interessados em seguir carreiras científicas.
A Fiocruz realizou na segunda-feira, dia 5 de junho, o evento de lançamento da 12º edição da competição. Na ocasião, a coordenadora nacional da Obsma, Cristina Araripe, destacou que a olimpíada vai além da competição. Nesse sentido, ela destaca que a Obsma promove diversas atividades com fins pedagógicos e científicos para os estudantes.
“Fazendo uma visita ao campus da Fiocruz, vendo como trabalhamos a temática da sustentabilidade, e sobretudo uma visita à fábrica de vacinas, é com esse espírito de abrirmos as portas para recebermos os jovens estudantes da educação básica e seus professores, que começamos essa 12ª edição”, afirma.
Em resumo, o objetivo da Obsma é de promover um debate na busca por um país sustentável, discutindo ciências básicas para um desenvolvimento sustentável do Brasil. Para mais detalhes, acesse o site da competição.
Com informações da Agência Brasil e do Portal Fiocruz.
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