Objeto Direto e Objeto Indireto: vai cair na sua prova!
Esses dois tópicos são extremamente cobrados em questões de português. Eles podem aparecer em perguntas isoladas ou também em perguntas que abordam outros assuntos da gramática.
Porém, muitos alunos têm dificuldade em aprender o uso correto do objeto direto e do objeto indireto. Mas é essencial que você saiba utilizá-los para escrever uma boa redação e também para atingir um bom desempenho nas provas nacionais, tanto aquelas de concursos públicos como aquelas de vestibulares militares e vestibulares convencionais.
E é por isso que o artigo de hoje vai trazer um resumo com tudo aquilo que você precisa saber sobre esses dois tópicos.
Objeto Direto
O objeto direto é o termo que, ligado a um verbo transitivo direto (VTD) ou um verbo transitivo direto e indireto (VTDI) representa o alvo da ação exercida pelo sujeito.
O mais importante a ser lembrado é que o objeto direto nunca é acompanhado de preposição.
Dessa maneira, ele funciona como o complemento do verbo transitivo em uma frase qualquer e pode ser representando por um substantivo, por um pronome, um numeral, um palavra substantiva ou uma oração substantiva.
Lembre-se que para achar o objeto direto na frase você pode se perguntar “o quê?”
Exemplo:
Resolvemos todas as questões.
Sei que você não voltará.
Enviei dois funcionários para a Itália semana passada.
Além disso, é importante notar que podemos ter dois tipos especiais de objetos diretos que merecem a nossa atenção:
Objeto Direto Interno
Complemento cujo sentido já participa do universo de significados do próprio verbo.
Exemplos:
Dormi um sono tranquilo.
Objeto Direto Pleonástico
Normalmente o objeto direto pleonástico é formado por um pronome ou um numeral. Além disso, ele é um termo dispensável que retoma um termo já dito anteriormente na oração. Esse tipo normalmente faz parte da linguagem falada.
Exemplos:
Seu texto, corrigi-o ontem.
Objeto Indireto
O objeto indireto é um complemento da frase. Porém, o verbo transitivo indireto (VTI) ou o verbo transitivo direto e indireto (VTDI) que o acompanham exigem preposição.
Ele pode ser representado em uma oração por um substantivo, pronome, numeral, palavra substantivada ou oração substantiva (da mesma forma que o objeto direto).
Pergunta: A QUEM? DE QUÊ?
Exemplos:
Eu não dependo do seu dinheiro.
Observação: temos também mais um tipo de objeto indireto:o objeto direto pleonástico (repete algo já dito anteriormente, porém com outras palavras).
Exemplo: Aos donos dessa casa, nada lhes devo.